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Ao lado dos filhos, Nicette Bruno se emociona em velório de Antônio Abujamra

Ag News

O velório de Antônio Abujamra, que acontece no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, desde a noite de terça-feira (28), recebeu mais personalidades, que fizeram questão de dar o último adeus ao grande ator e diretor, na manhã desta quarta.

Guta Gresser foi uma das artistas que vieram do Rio de Janeiro para se despedir de Abu e se emocionou muito, pois sua história ao lado do diretor é longa e cheia de boas lembranças. Juca de Oliveira,  foi mais um querido amigo que foi prestar sua última homenagem.

A atriz Dani Barros, que interpretou Lorraine em Império, também esteve por lá. Assim como Irene Ravache, que se despediu no velório. Já Nicete Bruno compareceu na companhia dos filhos, Paulo e Beth Goulart, e todos estavam extremamente emocionados ao se aproximarem do caixão.

Já Maurício de Souza, que não pode ir ao velório, enviou uma bela coroa de flores.

Abujamra tinha 82 anos e foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo. Segundo os médicos, ele sofreu um infarto no miocárdi enquanto dormia.

O artista deixa dois filhos: Alexandre e André Abujamra. Ele era tio das atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra.

O corpo será cremado. A cerimônia está prevista para às 15h no crematório da Vila Alpina‎.

Trajetória

Antônio Abujamra ficou conhecido pela irreverência de suas encenações e por seu humor crítico em relação a tabus sociais. Seu primeiro trabalho foi com teatro amador, na peça Assim é Se Lhe Parece, no Teatro Universitário de Porto Alegre.

Na extinta TV Tupi, foi um dos principais diretores e também iniciou sua carreira de destaque como ator.

Participou do júri do Festival Mundial de Televisão em Mônaco, como o único latino-americano convidado, no ano de 1998.

Na TV, entre outros sucessos, dirigiu as novelas Ninho da Serpente (1982) e Os Ossos do Barão (1997).  Como ator, teve um papel hilário como Ravengar na novela Que Rei Sou Eu?, da Globo, além de integrar o elenco de Cortina de Vidro (1989), Amazônia (1992), Andando nas Nuvens (1999), Terra Nostra (1999), entre outras.

No teatro destacaram-se Volpone", de Ben Johnson; Hair,  de George Ragni e James Rado; A secreta Obscenidade de CadaDdia, de Manuel Antonio de la Parra, Retrato de Gertrude Stein Quando Homem, texto que ele escreveu sobre a vida e obra da autora, e O inferno são os outros, de Sartre.

Foi homenageado com o Prêmio Juscelino Kubitschek de Oliveira, pela direção de A Cantora Careca, de Eugène ionesco, em 1959; Melhor Ator na peça O Contrabaixo, de Patrick Suskind 1987/1995); Kikito de Ouro no Festival de Gramado de 1989 pelo filme Festa; Troféu APCA como melhor ator de TV pelo papel de Ravengar na novela Que Rei Sou Eu?, em 1989 e Prêmio Lifetime Achievement, como diretor, no XI Festival Internacional de Teatro Hispânico em Miami (1998). 

Atualmente, Abujamra comandava o programa Provocações da TV Cultura, que estreou na emissora no ano 2000.

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 Nicette Bruno e os filhos, Beth e Paulo, se emocionam no velório de Antônio Abujamra

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