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Atriz diz que já tinha vontade de fazer Chiquititas em sua 1ª versão

Pedro Paulo Figueiredo/ Carta Z Noticias

Quando a primeira versão brasileira de Chiquititas produzida pelo SBT foi ao ar, em 1997, Manuela do Monte tinha apenas 13 anos. Na época, já mostrava interesse pela área artística. Tanto, que chegou a pedir a sua mãe que a levasse para fazer um teste e, quem sabe, integrar o elenco da novela infantil. No entanto, o casting do folhetim não chegou à Santa Maria, pequena cidade do Rio Grande do Sul, onde a atriz nasceu e foi criada. E Manuela desistiu da ideia. Hoje, aos 28 anos, ela dá vida à protagonista Carol no remake da trama. E relembra com bom humor a coincidência do passado.

"Eu nunca sonhei em virar boneca, como as personagens acabaram virando. Mas minha mãe sempre me lembra que eu queria fazer o teste para ser uma 'Chiquitita'", conta, aos risos.

Desde que estreou na tevê, na minissérie A Casa das Sete Mulheres, em 2003, Manuela não teve um grande período fora do ar. Em busca de estabilidade na carreira, a atriz emendou diversos trabalhos. Entretanto, desde que protagonizou Malhação, também em 2003, ela acabou não recebendo nenhum outro papel de destaque. Essa foi uma de suas maiores motivações para fazer Chiquititas. Sem contrato com nenhuma emissora, ela soube dos testes para a novela infantil em um momento em que se dedicava aos palcos com sua companhia de teatro Cataplay.

"Eu estava investindo na minha companhia de teatro e não pensava em abraçar um projeto na tevê naquele instante. No entanto, não pude deixar essa oportunidade passar", argumenta.

Assim como no original, na adaptação assinada por Iris Abravanel a música é uma das essências da trama. Com inúmeras sequências musicais ao longo da história, Manuela precisou se concentrar em aulas de canto e dança antes de começar a gravar o folhetim. Já para compor a personagem, a atriz garante que não se inspirou em Flávia Monteiro, a Carol da primeira versão nacional de Chiquititas. E que optou por um processo mais intuitivo na hora de elaborar o papel.

"De alguma forma, todos os papéis que já fiz até hoje me prepararam para essa personagem. Eu não tenho uma receita para compor meus trabalhos. Busco referências nas minhas experiências pessoais. E, principalmente, no que eu tenho de afinidade com o papel", analisa.

Manuela, inclusive, foi orientada pela direção do SBT a não assistir à primeira versão da novela. A ideia era realmente buscar novas referências para os personagens. Mas a atriz confessa que chegou a ver alguns capítulos do original apenas por curiosidade.

"Eu sempre fui uma criança que gostava de brincar na rua. Então, não acompanhei a primeira versão na tevê. O que sei da história original vem de amigos meus que eram fãs da novela e cenas pontuais que assisto, às vezes, na internet", entrega.

Oriunda do teatro, Manuela entrou para o universo da teledramaturgia por um golpe do acaso. Em busca de localidades pelo Rio Grande do Sul para rodar A Casa das Sete Mulheres, o diretor Jayme Monjardim a viu em um longa local intitulado Manhã Transfigurada e decidiu convidá-la para participar da minissérie. Esse ano, a atriz completa dez anos de carreira na tevê, acumulando entre minisséries, séries e novelas, a média anual de uma produção.

"Eu sai de casa com 18 anos para me dedicar à atuação e acredito que fiz a escolha certa, porque a gente tem de ir em busca do que quer", entusiasma-se.

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