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Babi Xavier teve que abrir uma galinha em gravação de minissérie

Pedro Paulo Figueiredo /Carta Z Notícias

Para muitos atores, o retorno à televisão é uma forma de reaprendizado. Longe das novelas desde 2008, Babi Xavier se sente uma iniciante à frente das câmaras. Escalada para interpretar a complacente Elisa na minissérie José – De Escravo a Governador, da Record, a atriz está se readaptando às rotinas de gravação da nova produção, que tem estreia prevista para janeiro do ano que vem. Enquanto se manteve longe das novelas, Babi dedicou seu tempo aos estudos das Artes Cênicas e à maternidade.

"É preparar o cavalo de novo. O universo dos estudios se apresenta de forma nova para mim. Estou com a atenção redobrada para que tudo saia da melhor forma", afirma.

Na trama de Vivian de Oliveira, a sofrida Elisa é esposa de Judá, papel de Vitor Hugo. Na história que se passa na antiguidade, a personagem é mãe de três filhos e irá sofrer com diversos maus tratos.

"Ela demora a engravidar, o que na época era um grande sofrimento. É a legítima mulher submissa da antiguidade. Aceita tudo que seu marido e os filhos impõem. Tem uma trajetória cheia de sofrimento. Vou precisar de muitas lágrimas para chorar", brinca.

Para dar vida a uma mulher de uma época tão distante, Babi já começou a frequentar o workshop, com aulas de história e preparação de cena com Sérgio Penna. Além disso, a atriz e boa parte do elenco feminino tiveram aulas de tear, ordenha e culinária durante várias semanas, antes do começo das gravações.

"Tive de abrir uma galinha de verdade. As mãos deveriam ser muito grossas naquele tempo porque as minhas ficaram péssimas depois dessa experiência e com um cheiro impregnado", lembra a atriz, com cara de nojo.

Babi também já participou das provas de figurinos e não se acanha nos elogios às roupas.

"São belíssimas e nos dão uma boa noção para entrar no universo épico da série. Mas é muito pano para coordenar", ressalta a atriz, que foi poupada de colocar o megahair  durante a fase de caracterização.

"Vou poder usar aplique preso com grampo. Mas adorei pintar o cabelo e ficar morena, porque muda toda a sua estrutura e forma de se posicionar", explica a atriz, que também já fez os testes de caracterização para o envelhecimento de sua personagem durante a passagem de tempo de 10 anos da história.

Além disso, Babi também ficou 12 horas isolada junto com parte do elenco em um acampamento para recriar a atmosfera da era bíblica retratada na minissérie.

Esta é a primeira vez que a atriz atuará em uma minissérie e também interpretará um texto de época.

"Eu gosto do diferente. Já tinha feito de tudo. Já fui apresentadora, já fiz antagonista, alienígena. Só faltava um personagem de outros tempos", aponta Babi, que conseguiu o papel através de testes.

"É uma ótima oportunidade para contar uma história conhecida pelo público e entender mais sobre um assunto tão famoso da humanidade. Agora leio as passagens bíblicas com outros olhos", completa.

Esta é a quarta produção da atriz ao lado do diretor Alexandre Avancini, com quem já havia trabalhado nas novelas Por Amor, Os Mutantes Caminhos do Coração e Vidas Opostas. Para Babi, é um conforto e um privilégio poder retomar a parceria com alguém que ela já conhece as formas de direção.

"Ele cria uma atmosfera entre o diretor e os autores muito boa. Como ele é bastante calmo e amoroso, é ótimo para quem está começando na carreira", elogia.

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