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Conheça a história da novela Pega Pega, da Globo – Autora

Divulgação

Claudia Souto está na Globo há 25 anos. Foi colaboradora de todas as tramas de Walcyr Carrasco no horário das 19h e também integrou o time de colaboradores de Daniel Ortiz. Na linha de shows, escreveu para diversos programas humorísticos, entre os quais Casseta & Planeta, Urgente! e Sai de Baixo; e também para os infantis TV Colosso e Bambuluá. Pega Pega é sua primeira novela solo e ela avalia essa experiência.

“A grande diferença é poder colocar minha personalidade no texto. Poder explorar situações, sentimentos, dar vazão à imaginação por uma ótica totalmente pessoal. Costumo dizer que vivo de criar mundos imaginários e pessoas que não existem, mas, a partir do momento que esses personagens atravessam a tela e entram na casa das pessoas, eles passam a existir na vida do público. Acredito que uma história dá certo quando o público quer ser amigo dos personagens, e, para isso acontecer, os personagens têm que tocar o público pela emoção, mesmo numa comédia. E é assim que eu me expresso: pela emoção”.

A autora revela de onde surgiu a ideia de um hotel de luxo ser o cenário principal da trama.

“Procurei um lugar que fosse comum a várias classes sociais, desde o trabalhador mais humilde ao milionário, local que ambos frequentassem, um ambiente que proporcionasse esta integração entre diferentes pessoas. Encontrei no hotel esta reunião de pessoas que ficam e de pessoas que passam. Sem falar que também possibilita participações que podem interferir na vida dos personagens”.

Nascida na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, Claudia Souto tem um histórico de humor nos seus trabalhos e já trabalhou com teatro de bonecos. Os temas familiares a ajudam na construção da história.

“Isso me facilita, claro, porque posso explorar personagens e situações novas, mas dentro de um contexto familiar, o qual domino. Os bonecos, por exemplo, sempre estiveram na minha vida, seja no teatro ou na TV, onde escrevi para diversos infantis nos quais os bonecos brilhavam. São universos afetivos, e quando você tenta tocar o público com afeto, o público se identifica, se sente acolhido”.

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