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Daniel Blanco largou faculdade de música para atuar em Malhação

Jorge Rodrigues Jorge/CZN

A vida de Daniel Blanco sempre foi direcionada para a música e o futebol. Tanto que o intérprete do retraído Gil de Malhação chegou a se empenhar na escolinha do clube carioca Flamengo, mas foi dispensado aos 15 anos. E já estava cursando a graduação em Guitarra quando soube que precisaria largar tudo se quisesse estrear como ator na novela infantojuvenil da Globo.

Irmão da atriz e cantora Lua Blanco, um dos nomes de maior destaque da versão nacional de Rebelde, da Record, o rapaz não hesitou em apostar todas as fichas na televisão.

"O tempo foi passando e descobri que, na verdade, tenho essas paixões: a música e a interpretação. Acho até que é possível encontrar um ponto de equilíbrio entre as duas atividades, mas entendi que o momento atual demanda foco em uma delas", avalia. 

Seu interesse pelas artes cênicas surgiu depois que, na infância e início da adolescência, começou a se juntar com os irmãos para brincar de fazer teatro em casa. O tempo foi passando e, por influência deles, decidiu começar a estudar depois de tanto ouvir que era bonito e levava jeito para a coisa, com um timing bom de comédia.

Entrou para uma agência de modelos e logo começou a fazer testes. Antes de ser aprovado em Malhação, tentou vaga na segunda temporada de Rebelde e no longa A Novela das 8. Para este último, foi aprovado. Porém, por questões judiciais, não pôde participar do filme.

"Tinha cena de consumo de drogas e, por ser menor, eu não podia fazer", explica ele, que completou 18 anos em fevereiro.

Nome: Daniel Cielo Blanco.

Nascimento: 8 de fevereiro de 1994, em Lima, no Peru.

Primeira aparição na tevê: No Programa do Jô, em 2001. Eu tinha 7 anos. Minha família estava sendo entrevistada.

Atuação inesquecível: No final do meu curso, fiz uma esquete em que interpretava uma noiva.

Interpretação memorável: Sean Penn em Uma Lição de Amor, filme de 2001 dirigido por Jessie Nelson. 

Um momento marcante na carreira: Estava na casa de um amigo, vendo um filme. De repente, comecei a questionar minha tentativa de iniciar a carreira de ator. Na mesma hora, tocou o telefone e me chamaram para fazer Malhação. 

O que gosta de assistir: Friends.

O que nunca assiste: Horário eleitoral gratuito.  

O que falta na televisão: Está na hora de mudarem as novelas. Acho que poderiam fugir um pouco dos padrões e evoluir. 

O que sobra na televisão: Publicidade.

Ator favorito: Emile Hirsch e Wagner Moura.

Atriz predileta: Meryl Streep.

Com quem gostaria de contracenar: Dan Stulbach e Tony Ramos.

Se não fosse ator, o que seria: Músico. Vou tentar conciliar as duas atividades. 

Humorista: Jim Carrey. 

Novela: Avenida Brasil. 

Cena inesquecível na tevê: A final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil conquistou o pentacampeonato.

Melhor abertura de novela: Caminho das Índias, exibida pela Globo em 2009. 

Canção inesquecível de trilha sonora: Society, escrita por Jerry Hannan e interpretada por Eddie Vedder no longa Na Natureza Selvagem. 

Vilão marcante: Adriana Esteves como a Carminha de Avenida Brasil. 

Melhor bordão da tevê: How 'r you doin'?, do personagem Joey, vivido por Matt Leblanc na série Friends. 

Melhor programa de humor: 15 Minutos, da MTV. 

Que novela gostaria que fosse reprisada: Três Irmãs. Estrela e Lua, minhas irmãs, faziam. Então, gostaria de rever. 

Que papel gostaria de representar: Um vilão. Acho que tenho cara de mau. 

Par romântico inesquecível: Jude e Lucy, vividos por Jim Sturgees e Evan Rachel Wood no filme musical Across The Universe, dirigido por Julie Taymor e inspirado nas canções dos Beatles. 

Filme: Na Natureza Selvagem, de Sean Penn. 

Livro de cabeceira: This Is Your Brain on Music: The Science of a Human Obsession, de Daniel J. Levitin. 

Autor predileto: Woddy Allen.

Diretor favorito: Luiz Henrique Rios.

Medo: De ver alguém que amo morrer. 

Projeto: Formar a minha banda de rock.

Malhação – Globo – Segunda a sexta, às 17:30 h.

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