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De volta à TV, Ronaldo Esper alfineta até a Presidente Dilma

Divulgação

O leque mais polêmico da tevê brasileira está afiado. Nas mãos de Ronaldo Esper, esse objeto não é só símbolo de luxo e elegância, mas também uma arma contra os famosos que erram feio no figurino. O telespectador poderá conferir isso no próximo dia 25 de junho, quando o costureiro estreia o programa diário Alfinetadas na Rede CNT (canal UHF), das 21h às 21h15, antes do telejornal apresentado por Salete Lemos.

“Será uma crítica ácida sobre moda e costumes. A novidade é que também vou comentar as roupas dos políticos neste ano eleitoral, algo proibido na minha época do SuperPop, da RedeTV!”, contou o estilista, de 67 anos, em entrevista a O Fuxico.

Nem a Presidente Dilma será poupada do olhar divertido e rigoroso do mestre das agulhas e tesouras:

“Dilma se veste com discrição até demais. O problema é que parecem roupas de costureirinha, feitas em casa, sem toque de uma mão firme e profissional. Ela teria de procurar uma boa alfaiataria”, aconselhou Esper.

O costureiro vai interagir no palco da atração com Jackeline Petkovic, 21 anos, que despontou na adolescência no infantil Bom Dia & Cia, no SBT.

“Ela é mais jovem, será meu apoio, vai fazer o contraponto aos meus comentários, como fazia a Luciana Gimenez”, explicou Esper, lembrando do seu extinto quadro Agulhadas, um dos picos de audiência do Superpop, e antes apresentado na Band, no Boa Noite Brasil, de Gilberto Barros.

Sobre suas trocas de emissoras, Esper tem uma teoria:

“As pessoas têm medo de minha presença, não guardo rancores, sei que minha saída sempre é sentida pela audiência. No SuperPop, meu quadro dava picos no ibope”.

O estilista também espera apresentar um outro programa na CNT de maior duração voltado para o mercado de casamentos. Ele é referência em moda para noivas e já tem até nome para a atração, ainda em fase de projeto: Casando com Ronaldo Esper.

“Só faço roupas para noivas. Só desenharia roupas para Dilma, se ela casasse”, disse ele, com um estilo irônico que lembra Clodovil Hernandez, que morreu em 2009, um dos primeiros costureiros brasileiros a usar a tevê na popularização na moda.

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