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Em Família: Doença de Selma inicia campanha na trama

Em Família/TV Globo

A mãe de Laerte (Gabriel Braga Nunes) vai sofrer de senilidade precoce e os sintomas começam a aparecer já nos próximos capítulos. Numa cena, Selma — que beira os 60 anos — se irrita com Mauro (Remo Rocha), após ele dizer que a patroa não lhe deu o dinheiro para fazer os pagamentos da casa. Ela afirma que foi ao banco e pede que Ceiça (Ju Colombo) confirme.

“Ao banco a senhora foi semana passada e retirou para duas semanas. Isso eu lembro”, diz a empregada.

A dona de casa fica ainda mais irritada, diz que não está maluca e acredita que alguém tenha pegado o dinheiro. E vai com Ceiça ao escritório ver seu caderno de anotações. É quando a empregada encontra a caixa em que a patroa colocou o montante e pergunta se ela não se lembrava de ter posto ali.

“Claro que eu lembro! Que pergunta é essa? Não me lembrei dessa vez por que… Ah, me dê isso aqui! Vou ver logo de quanto ele precisa”, diz a mãe de Laerte.

Em outro momento, Selma esquece que colocou uma panela no fogo e vai fazer outras coisas. Ceiça chega das comprar, fica apavorada com o pequeno incêndio na cozinha e afirma que a patroa anda avoada. Mas a gota d’água para o sinal de alerta é quando a irmã de Chica (Natália do Vale) quase sai de casa com Ana (Cláudia Mauro) calçando em um pé, tênis, e no outro, sandália. A moça ri, mas Ceiça não acha graça.

“Esses esquecimentos da dona Selma estão cada dia piores. Tem que falar com Laerte”, constata.

“É natural que seja Ceiça a perceber que há algo de grave, porque Selma não se lembra de coisas do cotidiano que jamais esqueceria. E como trabalha há muitos anos na casa dela, conhece o jeito da patroa e intui que ela está à beira de um infortúnio”, conta Ju Colombo ao jornal Extra.

Para a atriz, Selma vem de situações fortes que explodiram com a morte do marido.

“A sensação é que o físico não aguenta e o cérebro dá um apagão até como fuga. Selma vem de um ciclo de sofrimento: a prisão do filho, a separação da irmã querida, a doença e morte do marido… Ela sempre enfrentou tudo no peito. Mas uma hora fica pesado. A doença é silenciosa, chega aos poucos. Tem que ficar atento para não achar que é um esquecimento bobo”, analisa Ju.


 

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