Fiuk abre o jogo sobre hiato na carreira: ‘Peguei três anos para saber quem eu era’
Filho de Fábio Jr, irmão de Cleo Pires… Fiuk tem talento de sobra correndo pelas veias. Aos 26 anos de idade, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão (seu nome de batismo) é jovem e faz sucesso entre as mulheres, assim como Ruy, seu personagem em A Força do Querer, da TV Globo.
O rapaz é o novo candidato a galã do horário nobre e já está dando o que falar. Em entrevista à revista Conta Mais, o jovem comentou sobre a construção para o personagem, o hiato em sua carreira e, claro, as semelhanças com o pai famoso.
“Foi um processo muito legal. Tivemos aulas com gente muito talentosa, como os preparadores de elenco Educardo Milewicz e o Sério Penna; agora faço uma preparação contínua com a Andrea Cavalcanti. Fiz curso e laboratório uns quatro meses antes da novela começar. Trabalhamos muito! Tenho um jeito moleque que não tem como negar e focamos bastante nisso para dar outra cara para o personagem. Caso contrário, seria fácil eu dar a cara do Fiuk para o Ruy. É aquela busca que não acaba nunca! Não estou fazendo mais nada da vida apenas vivendo e respirando este trabalho. Estou até virando meio Ruy, sabe? Tenho que tomar um pouco de cuidado com isso”, revelou o cantor.
Antes de entrar para o elenco da trama das 21h, Fiuk deu uma pausa na carreira e afirmou que muitas coisas aconteceram nesse tempo em que ficou “parado”, sem lançar nenhum trabalho na música ou na televisão.
“Só posso dizer que muita coisa aconteceu e eu tive que pegar uns dois ou três anos para repensar, não só a carreira, mas a vida toda. Fiquei fazendo um CD nesse tempo, o Amor. Estou há três anos compondo e devo lança-lo quando acabar a novela. Foi realmente um tempo para eu retomar a minha vida, saber quem eu era e do que gostava realmente… A vida me deu uns tapas aí, sabe? Não sei se renascer seria bem a palavra, mas é algo parecido, até mesmo de valores!”, explicou.
Questionado sobre a semelhança com o pai, tanto nas profissões, quanto fisicamente, o jovem não poupou elogios.
“Não tem como negar, não precisa de DNA, não é mesmo? Sou suspeito para falar, mas amo o meu pai, o admiro muito. Ele está orgulhoso, graças a Deus, e isso é muito importante, pois é uma honra poder, talvez, trilar e continuar esse caminho. Acho que não teve como fugir… Antes de ter a banda escondido por três anos, dizia que não queria ser como ele, porém, não teve jeito. A voz do povo é a voz de Deus. Sou igual a ele!”, finalizou.