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Flávia Monteiro comemora a virada de sua personagem em Máscaras

Luiza Dantas/Carta Z Notícias

Quando começou a gravar "Máscaras", da Record, Flávia Monteiro não imaginava que a trama de sua personagem, a engenheira naval Eneida, teria tantos mistérios e reviravoltas. Por isso, foi com espanto que a atriz recebeu o roteiro que revelava o talento de Eneida para as armas.

"O mais divertido e instigante de trabalhar em tevê é essa possibilidade de se surpreender. Agora ela é mostrada como a melhor atiradora do Brasil", vibra.

No início do folhetim, toda a ação do papel estava na relação de Eneida com o noivo, Caio, vivido por Nicola Siri. Percebendo que ele estava interessado pela prostituta Manuela, de Giselle Itié, ela aceitou incluí-la na relação sexual deles. Mas logo percebeu que o envolvimento dos dois era mais do que carnal.

"No sexo a Eneida aceita tudo, mas no amor não. É por isso que eles se separaram da primeira vez", constata.

Desde então, ela já terminou e voltou a ter um relacionamento com o empresário, com quem acabou casando. Mas muita coisa mudou. Agora o público já sabe que Eneida faz parte de uma máfia internacional e que carrega algumas mortes nas costas. Como a do atirador rival Mário (Jorge Pontual).

"Depois de descobrir esse outro lado dela, comecei a aprender a manusear armas", conta.

Com as mudanças de trama, Eneida adquiriu um ar de vilã que antes não apresentava, o que se tornou um elemento interessante para a interpretação de Flávia.

"As possibilidades em cena são inúmeras", destaca a atriz, que tem no currículo outras personagens com um fraco para a maldade, como a Maria Lúcia, de Vidas Opostas e a Viviane de Mutantes, ambas da Record.

"Os papéis, por mais que tenham algumas características parecidas, sempre têm diferenças
e particularidades. Essa profissão é um aprendizado constante", opina.

O Fuxico – Máscaras teve problemas de audiência e foi muito criticada pela imprensa. Em algum momento isso preocupou você?

Flávia Monteiro – Não me envolvo nos problemas internos da produção. A minha função é representar bem a minha personagem. A novela fazendo sucesso ou sendo um fracasso não importa. Eu vou trabalhar feliz porque estou exercendo a minha profissão. Eu já fiz muitas produções com universos e repercussões bem diferentes. Então não fico mais deslumbrada com determinadas vaidades. Isso é uma perda de tempo. Meu ego já é muito bem trabalhado
e o que importa é o prazer que eu tenho em fazer Máscaras.

OF –  A Carolina de Chiquititas, do SBT, foi um papel importante na sua carreira. Você acha que ainda está um pouco marcada por esse trabalho?

FM – No Twitter, quase todos os comentários no meu perfil fazem referência a esse papel. É
impressionante. Acho natural que alguns personagens marquem e que bom que teve uma
repercussão tão boa. Mas tentei me livrar da imagem de boa moça aos poucos. Acho que só
consegui tirar um pouco a imagem dela do imaginário das pessoas em Vidas Opostas, com a
Maria Lúcia. Foi quando dei graças a Deus por conseguir ser reconhecida nas ruas por um
personagem do momento e não mais pela tia Carol.

OF – Agora você está produzindo um documentário sobre a bailarina Ana Botafogo. Por que escolheu essa produção para ser sua estreia como diretora?

FM – Eu tinha acabado de me formar em Cinema, pela Universidade Gama Filho, e queria fazer um documentário, que é o formato que mais me interessa. Apesar da importância da Ana para a popularização do balé no Brasil, não existe nenhum registro do tipo sobre a carreira dela.
Então resolvi mostrar a história pessoal e profissional dela, o que é uma ousadia da minha
parte. Agora estou enfrentando a burocracia do nosso país. Mas não tenho pressa de lançar o
documentário. Quero fazer tudo com calma.

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