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Helô Pinheiro dá dicas para se manter uma longa relação a dois

Ag.News

Na mesma época em que surgiu como a musa inspiradora da canção Garota de Ipanema, de Tom Jobim, Helô Pinheiro encontrou seu príncipe encantado, Fernando Pinheiro, e com ele está casada há longos 45 anos. Às vésperas do Dia dos Namorados e de Santo Antonio, o santo casamenteiro, a empresária dá dicas para arranjar um namorado e futuro marido, tendo em vista uma relação bem duradoura como a sua.

Para começar, ela explica para O Fuxico que não precisa fazer promessas ou mesmo simpatias. Helô avisa que o importante é estar atenta aos detalhes da pessoa, escolhendo sempre de acordo com o que lhe agrada em um homem.

“Ela tem de buscar a energia da pessoa que queira que chegue nela. O primeiro ponto é o cartão de visita: é a beleza da pessoa e o comportamento dele. A menina fica toda apaixonada pelo visual, é o cara que imaginou na cabeça, seja fortão ou franzino, e quando vai ter um contato se decepciona. Tem de se apaixonar por um cara mais pelo estilo de se vestir, pela maneira de agir já dá pra saber como ele é. Tem de se aprofundar dentro de uma conversa senão se decepciona.”

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Ela salienta que a mulher e o homem têm sempre de buscar estar em harmonia. Helô diz que não pode haver um desequilíbrio entre os dois e a mulher vai ter de seguir o ‘jogo’ do tipo de homem que ela escolheu.

“Ela só não pode se anular totalmente. Se ela prefere um cara bonitão, massageia o ego dele. Se prefere um homem mais despojado, tem de suprir as necessidades dele. De qualquer forma, é preciso ter gostos em comum. Meu marido e eu, por exemplo, gostávamos de jogar vôlei. Tínhamos os mesmos gostos. É importante para o casamento todo. Se não for assim, aí começa a se chatear com aquilo que aprovava quando era jovem e hoje não mais. Tem sempre de ficar entusiasmado com o que ele faz.”

Questionada se o velho ditado ‘os opostos se atraem’ é prejudicial com o decorrer dos anos de relacionamento, ela diz que sim, afinal a empresária acredita que no começo tudo é lindo, mas chega a um ponto que o casal fica saturado.

“O casamento tem de dar certo no começo, tem de ter harmonia. Precisa ter paciência, a família tem de estar junta, um membro ajudando ao outro. Isso é tão bonito! Sou filha de pais separados e senti muita falta disso. É importante que os filhos tenham o pai e a mãe juntos… Tem de ter respeito mútuo também e, depois de muito tempo casado, fica mais amigo, cúmplice, irmão. Não existe mais paixão. Quem diz que existe é mentira”, relata ela que é mãe de quatro filhos.

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Ela finaliza dizendo que depois de muitos anos de casamento, os pombinhos têm de se conformar que não mais vai existir a paixão fulminante, que vai dar lugar à cumplicidade da relação.

“Existe um casamento saudável, um alicerce, cumplicidade e não é um amor explosivo. Vejo o meu casamento assim. Meus filhos são o alicerce da relação. Acho que os casais também devem ficar unidos por causa dos filhos. Só não deve ficar se acontece algo extremo como violência. Já passei problemas seríssimos com meu marido que faliu e fiquei com ele. Já tive pessoas que me mandaram buscar coisa melhor. Meu casamento é minha riqueza! Me reergui com meu trabalho e vontade de viver. Eu conquistei tudo e a vida é feita de altos e baixos. Tive momentos bons e ruins e tive de saber enfrenta-los.”

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