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Marcus Majella fala da nova aposta em humor do canal Multishow

De postura sóbria, mas cheio de boas sacadas, o jeito bem-humorado de Marcus Majella sempre foi apontado por seus conhecidos e familiares como uma de suas melhores características.

"Nunca me achei ou quis parecer aquele sujeito engraçadinho do grupo. Mas se as pessoas acham graça do que falo, tudo bem, fico feliz", admite, entre risos.

Foi a partir dessa comicidade despretensiosa e de amigos, como os comediantes Fábio Porchat e Paulo Gustavo, que o ator se viu mergulhado em oportunidades de trabalho voltadas para o humor no teatro, na internet e na tevê. Atualmente, além de estar no ar com a quarta temporada do 220 Volts, no Multishow, onde encarna um intrépido assistente de palco, Marcus se prepara para a estreia do Vai Que Cola, nova aposta cômica do canal por assinatura.Marcus Majella fala da nova aposta em humor do canal Multishow

"É muito bacana o investimento do Multishow em humor. E acho que o Vai Que Cola representa a maturidade desta relação. É uma produção divertida e ambiciosa. Totalmente diferente de tudo o que o canal já exibiu", elogia.

Co-produzido pela Conspiração Filmes e com estreia prevista para o dia 8 de julho, às 22h30, o novo humorístico retrata o inusitado cotidiano de uma pensão, localizada no subúrbio do Rio de Janeiro e comandada por Dona Jô, de Catarina Abdala. Em 40 episódios, exibidos de segunda a sexta, a série mostrará a caótica convivência de personagens como a libidinosa Terezinha, de Cacau Protássio, Valdomiro, um fugitivo da Polícia Federal encarnado por Paulo Gustavo, e o esquisito Wilson, o "faz-tudo" da pensão, papel de Fernando Caruso.

No meio de toda a confusão do local, Marcus dá vida a Ferdinando, um afetado e egocêntrico zelador.

"Ferdinando é um acomodado. Trabalha há anos na pensão e, como ninguém tem dinheiro para mandar ele embora, sabe que ficará lá para sempre. Ele não faz nada! Tem casa, comida e roupa lavada, só não tem salário", define.

A empolgação do ator com o novo trabalho é justificada pela relação afetiva que mantém com o Multishow. No canal desde 2010, Marcus já participou de séries como Será Que Faz Sentido?, O Barata Flamejante e Sensacionalista.

"Desisti de fazer uma peça só para me dedicar ao Vai Que Cola. É o tipo de trabalho que não dá para ficar de fora", conta.

O contrato com o Multishow surgiu das conexões e amizades feitas por Marcus na época em que cursou Artes Cênicas na CAL – Casa das Artes de Laranjeiras, famoso curso de formação de atores localizado no Rio de Janeiro. Foi lá que ele conheceu Paulo Gustavo e Fábio Porchat. Com Fábio, começou a fazer vídeos de humor voltados para a internet, primeiro no canal do You Tube Anões em Chamas e agora no bem-sucedido Porta dos Fundos.

"A partir do trabalho na web, conheci o Ian SBF, que me dirigiu em inúmeros vídeos de humor e me chamou para fazer pequenas participações no Multishow", relembra.

Já com Paulo Gustavo, criador e apresentador do 220 Volts,  Marcus ganhou a visibilidade de uma das maiores audiências do canal pago.

"O Paulo fez esse personagem do 220 Volts especialmente para mim. Sou muito grato aos amigos pelo desenvolvimento da minha carreira", destaca o ator, que volta a contracenar com Paulo em Vai que Cola e, por conta disso, a dupla teve de adiar a produção da quinta temporada do 220 Volts para 2014.

"A gente não daria conta de fazer as duas coisas ao mesmo tempo", assume.

Envolvido com as gravações do programa desde março, Marcus não esconde o prazer de gravar o novo humorístico na frente de uma plateia de 300 pessoas.

"Engraçado, o público adora quando a gente erra!", diverte-se o ator, que entre uma ida e outra ao HSBC Arena, local onde o humorístico é gravado, divide seu tempo planejando sua próxima incursão pelo teatro e com as gravações dos vídeos do Porta dos Fundos.

"A internet nos proporciona total liberdade. A ideia desse projeto era fazer humor mexendo em feridas sociais de um jeito ousado e corajoso. Acho que fomos além. Sou mais reconhecido pelos vídeos que participo do que por minha carreira na tevê", assume ele, que, por conta de tantos projetos, ainda não teve a chance de estrear na tevê aberta.

"Quero muito ter essa experiência, mas preciso ter calma, já estou com trabalho suficiente", afirma.

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