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Mauricio Mattar quer voltar a atuar em novelas

Reprodução/Instagram/mauriciomattar

Depois de morar em São Paulo por dois anos, Maurício Mattar está de volta pro seu aconchego e retorna ao Rio de Janeiro, trazendo na mala a saudade de viver junto à natureza, o desejo de estar mais próximo dos filhos e a vontade de investir na música. "É sempre bom estar de volta ao ninho. Sou um menino do Rio", disse ele ao jornal Extra.

Lançado como galã na novela Roque Santeiro (1985), o artista, que já se envolveu em polêmica com drogas, foi casado com Elba Ramalho e teve romances com estrelas como Angélica e Deborah Secco, parece estar pronto para fazer as pazes com o sucesso.

A partir de março, Mauricio retoma a turnê 20 Anos de Música e, em entrevista ao jornal, avaliou o motivo de não ter descolado como cantor.

"A Globo é uma potência e fiz uma novela atrás da outra. O cantor foi engolido pelo ator. Eu demorei a parar, então fiquei marcado como ator. Mas música é o que me move"

Atuar em novelas ainda faz parte de seus planos. "Nos shows, nas ruas e nas redes sociais, me pedem para voltar. A música é a minha prioridade, mas quero voltar a fazer novela. Virei noveleiro depois de velho. Assisto a Rock Story de cabo a rabo e tenho vontade de fazer uma participação como amigo do Gui (Vladimir Brichta). Não surgem convites porque estou sempre focado na música. Deixei as portas abertas na Globo (a última novela foi O Profeta, em 2006). Eu era radical quando dizia que não queria mais fazer novela. Mas agora estou aberto para aceitar um novo convite, caso ele venha".

Maurício falou ainda sobre o sucesso que fez e o título de símbolo sexual.

"A velocidade com que tudo aconteceu me permitiu fazer um monte de burrada, de cometer muitos erros. Nem tudo foi saboroso, mas tudo valeu a pena. Muitos se perderam no caminho. Cássia Eller e Cazuza, por exemplo, já se foram. Nunca me perdi porque sempre tomei as rédeas da minha vida. Não estou de bobeira, não vim ao mundo a passeio".

O artista garantiu ao jornal que está livre e longe das drogas.

"Não uso absolutamente nada e não bebo nada alcoólico há uma década. Eu sempre fui uma pessoa saudável, comecei a praticar esportes aos 10 anos. Surfo, faço voo livre, luto jiu-jítsu, cuido da minha alimentação".

Aos 52 anos ele não tem problemas em envelhecer. E o assédio Ainda existe, embora em menor escala.

"Não tenho problema com o passar dos anos. E não coloco botox, nada disso. Recebo cantadas, mas mudou um pouco. Quando se é mais jovem, o assédio é mais atirado. A meninada é mais inconsequente. Na maturidade, até tem umas mulheres mais abusadas, mas é exceção. A maioria elogia de uma forma elegante e carinhosa”, finalizou.

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