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Mr. Catra vai gravar sertanejo, samba e rock

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A gargalhada de Mr. Catra é sua marca. Tanto quanto a ideologia de vida. Aos 45 anos, Wagner Domingues da Costa comemora 25 deles como Mr. Catra — O Fiel, artista controverso e polêmico que versa sobre sexo como poucos. Habilidade que a experiência com envolvimento com mulheres (são duas fixas e outras duas “consorte”) e fazer filhos – são 27, sendo 2 adotados, mais dois netos. Adepto do “judaísmo salomônico” (em referência ao Rei Salomão, personagem bíblico que teria colecionado mil mulheres), ele se justifica.

“A doutrina judaica me ensinou que a mulher é sagrada e que é a família que perpetua o homem. Se for grande, vai ter muita gente para contar a sua história, por muitos e muitos anos. O maior pecado para o hebreu é prevenir filhos. Então, eu sou imortal, tá ligado?”, disse, em entrevista ao jornal Extra.

Com uma média de seis shows por noite, de segunda a quinta-feira, e de oito de sexta-feira a domingo, com cachês que variam de R$ 15 mil a R$ 35 mil), ele pretende celebrar as bodas de prata com a carreira lançando um DVD gravado ao vivo, em São Paulo, com seus hits e inéditas, e de três discos em gêneros musicais bem distantes do seu funk cotidiano: sertanejo, rock e samba.

“Componho em vários ritmos. Faço até louvor! Mas esse é um projeto só para 2015, um CD chamado Tempo de Louvor, em que vou cantar em hebraico e árabe”, conta ele, destacando ainda que, sob direção de Paula Lavigne, vai gravar um documentário. E em setembro chega às livrarias pela Editora 7Letras a obra A Estética Funk Carioca: Criação e Conectividade em Mr. Catra, da antropóloga Mylene Mizrahi, que conviveu diariamente com o funkeiro por 18 meses, entre 2007 e 2008.

Filho de um frentista e passista de escola de samba com uma doméstica, ele cresceu na casa do patrão de sua mãe, no Alto da Boa Vista, bairro nobre do Rio de Janeiro, e foi adotado como filho pelo magnata Edgar Marcos Molina, o que lhe possibilitou estudar nos colégios mais renomados do Rio, como o Pedro 2º. Foi líder estudantil; montou uma banda de rock na adolescência, chamada O Beco; tornou-se poliglota (ele diz que fala inglês, francês, alemão e, mais recentemente, hebraico e grego); formou-se em Direito, enquanto paralelamente frequentava o Morro do Borel, onde ficava a sua galera.

Afirmando ganhar quase tudo, incluindo cordões e anéis (de ouro) e até o avião que ostenta, ele diz que faz investimentos apenas nos filhos, sua maior riqueza na vida.

“A poupança do homem é sua própria família. Quer ser rei? Torne seu reino próspero”, ensinou.

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