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Mulheres se destacam em musical estrelado por Luiz Fernando Guimarães

Thyago Andrade/Graça Paes/Foto Rio News

A dupla Cláudio Botelho e Charles Moeller está mais uma vez em cena, e com louvor. Eles exibiram somente para convidados, noite de segunda-feira (11) o musical Como Vencer na Vida sem Fazer Força, estrelado por Gregório Duvivier e Luiz Fernando Guimarães.

Em 3h de espetáculo, os protagonistas caíram no gosto do público, mas quem roubou mesmo a cena foi Letícia Collin, Adriana Garambone e Gotsha

Apesar de não ser a estréia de ambas em musicais, elas mostraram incrível maturidade em cena, o que foi nitidamente revelado na reação dos convidados ao final do espetáculo.

"O que foi a Garambone? O que foi a Collin? Eu fiquei sem ar! Que espetáculo! A voz da Gotsha é um estouro! Eu não conseguia ver as atrizes, somente as personagens. Isso é atuar!”, elogiou Totia Meirelles.

Carmo Dalla Vecchia foi outro que saiu extasiado do teatro.

"Que elenco fenomenal! Que espetáculo lindo, irreparável. Já fiz musical e sei o quanto é difícil. Os atores estavam muito à vontade em cena”, disse ele a O Fuxico.

José Mayer, Solange Badin, Cris Vianna, Lucinha Lins e Cláudio Tovar, Tiago Abravanel, Letícia Birkheuer, Rodrigo Santanna, Ary Fontoura, Jonas Bloch, e muitos outros famosos conferiram a apresentação, inspirada no livro homônimo de Shepherd Mead, que faz uma crítica aos manuais de autoajuda, surgidos nos anos 50.

No texto, J. Pierrepont Finch (Gregório Duvivier) segue um manual de como vencer na vida sem fazer força, com mentiras e bajulações das pessoas certas, para conseguir um bom cargo na grande empresa de J.B. Biggley. Lá, ele acaba se apaixonando pela doce secretária Rosemary, vivida brilhantemente por Letícia Coillin.

Adriana Garambone interpreta uma gostosona burra, com uma voz um tanto quanto inusitada, o que realçou ainda mais a atuação da atriz. Falar e cantar num timbre totalmente diferente,  fez toda a diferença.

“Foi muito difícil, aulas semanais de canto intensivas. Falo numa região e canto em outra, que pode parecer igual, mas não é. Após o espetáculo eu preciso ficar quietinha, evitar falar, descansar mesmo. E o aquecimento vocal é diferente, é todo no metal e a dificuldade foi justamente nessa mudança”, contou Garambone.

Já Gregório Duvivier focou nas aulas de canto e dança.

“As músicas são muito difíceis, são melodias tortuosas de jazz, que não são fáceis de pegar. Meu personagem costura a peça, então tem que ter muita noção dessa dramaturgia. Fiz aula de canto durante muito tempo, com o Mena Rubim, e fiz aula de dança com o Alan Rezende, o assistente de coreografia da peça, que dois meses antes ficou me preparando para estar apto a pegar essas loucuras", destacou.

Letícia Colin teve dedicação integral e não quer fazer tevê enquanto estiver neste treabalho.

"Fiz aula de canto duas vezes por semana, ganhei uma resistência vocal para aguentar a temporada, os ensaios. Antigamente, ficava rouca, agora isso acontece cada vez menos. É uma loucura fazer musical, exige muito da seu corpo e voz de um jeito que normalmente não acontece". 

Estreante em musicais, Luiz Fernando Guimarães afirmou que não sai de sua “zona de conforto”.

"Sempre me preparei fisicamente, mas aqui é muito diferente, porque você canta, dança, representa. Sempre treinei e gosto dessa agitação, essa coisa aeróbica. Eu canso e mostro que canso, porque não existe pessoa que não canse, não somos o Cirque de Solei. É bom cansar, mas recompenso na outra cena, ganho fôlego. É o trabalho do atleta, gastar e recuperar. Canto do meu jeito e danço naquilo que consigo, dentro das minhas possibilidades, não tenho grandes pretensões. Mas o espetáculo tem isso, quer juntar essa equipe diferente, nem todo mundo saiu da mesma escola e dá uma salada boa, sem sofrimento. Foram 8 semanas intensas de ensaio, coreografia e música. Para quem não está acostumado como eu, dormia pensando em coreografia, acordava pensando em música e o resultado é maravilhoso. Agora a gente está brincando em cena”, disse.

Serviço:

Como Vencer na Vida sem Fazer Força
Oi Casa Grande
Av. Afrânio de Mello Franco, 290 – Leblon
Tel.: (21) 2511-0800
Quinta e sexta, às 21h; sábado, às 17h e 21h; domingo às 19h
Classificação etária: 12 anos
Temporada até 16 de junho

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