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Nasi fala de seu novo álbum e do desgaste da banda Ira!

Nasi não economiza palavras para falar sobre o lançamento do seu mais novo trabalho – o álbum Vivo Na Cena, e que também virou DVD – nem mesmo para falar sobre a relação conturbada com Edgard Scandurra, ex-guitarrista do Ira!.

A briga com seu pai – que em outubro de 2007 entrou com um processo para interditar o músico, alegando que Nasi estaria incapacitado de praticar certos atos da vida civil – , também não foi poupada.

Em um bate-papo com O Fuxico, Marcos Valadão Rodolfo, de 48 anos, contou o que o público pode esperar desse novo trabalho, o primeiro solo, após o término do Ira! “A mesma energia e a mesma vibração que eu procurei imprimir nos 26 anos de carreira do Ira! O trabalho traz muitos elementos de blues, fundamental no rock, e da black music americana, gêneros que não se integravam antes… Tem todo um sabor de reinício”.

Para os fãs mais aficionados, e também para os colecionadores, uma novidade: o Vivo Na Cena ganhará no segundo semestre desse ano uma versão em vinil.
“Na verdade serão dois produtos. O primeiro será o vinil, com as mesmas 14 faixas do CD e o outro será um produto integrado, CD e DVD juntos, com 18 músicas, mais uma coleção de videoclipes, produzidos em cima do álbum anterior.” Dentre as músicas que integram o novo álbum, encontramos o hit Tarde Vazia, de autoria do contrabaixista Ricardo Gaspa, ex-Ira!.

Nasi contou também como ficou a relação com o grupo, que acabou se desfazendo em setembro de 2007.
“Não existe relação nenhuma minha com eles. O Edgard (Scandurra, guitarrista), tenho respeito musical por ele, nós esgotamos nosso relacionamento. Nossa relação era complicada. Eu não aceitava certas atitudes dele. Acabou gerando uma crise de liderança no Ira!. Para mim não existe nenhuma possibilidade de reencontro musical. E tem uma outra pessoa que eu prefiro nem citar o nome (o músico se refere ao baterista André Jung). O único contato atualmente que tenho é com o Gaspa. O desgaste foi inevitável”, contou o músico. 

Sobre o processo aberto pelo pai do cantor contra ele, Nasi não tem dúvida que o pano de fundo foi a questão patrimonial, “puro interesse financeiro”.
“Poderiam ter feito de mim um canário de gaiola”, disse o músico, que decidiu responder às acusações com a mesma moeda, processando agora o pai, e também seu irmão, Airton Valadão Júnior, então empresário do grupo. “Passei por uma junta médica e o processo que jogaram em cima de mim foi julgado improcedente. Junto com os interrogatórios, a justiça chegou à conclusão que eu seria sim capaz de exercer todos os meus atos”.
Questionado se ainda tem visto ou falado com seu pai, Nasi falou. “A última vez que vi o meu pai foi no Dias dos Pais de 2007. Daí pra frente “esse pai” nunca mais me ligou.”


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