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Ronaldo Esper apresenta projeto de moda a Dilma Rousseff

Ag.News

Na última eleição, o candidato e estilista Ronaldo Esper, do PTC, recebeu apenas 3.354 e não conseguiu uma vaga na Câmara de Deputados de Brasília. A derrota, porém, não o desanimou a continuar na vida política. Em conversa com O Fuxico, Ronaldo afirma que irá se candidatar a vereador nas próximas eleições e quer apresentar um projeto de moda à presidenciável Dilma Rousseff, o qual ele batizou de Pré-Açúcar. O polêmico estilista ainda critica a eleição do humorista Tiririca e questiona seu número de votos. 

Confira a entrevista:

O Fuxico: Após a derrota nas eleições, você pretende continuar sua carreira política?

Ronaldo Esper: Assim que acabar o segundo turno, eu já vou anunciar minha candidatura como vereador pelo PTC. Vou começar uma campanha séria. Quando me convidaram, eu achei que Deputado Federal era um pulo muito alto para mim, mas insistiram e foi assim. Eu, particularmente, preferia ficar mesmo em São Paulo ao invés de ter que ir para Brasília sempre.

OF: Você esperava o índice baixo de votos?

RE: Para mim, que sou uma figura televisiva, achei muito estranho… Acho que meus fãs não gostam mais de mim (risos). Na minha cidade (Jacareí), onde fui exibido como um rei, só recebi 26 votos. Só minha família tem mais gente que isso. Não existe.

OF: Como vereador, você vai continuar defendendo o mundo da moda? Quais são seus projetos?

RE: Já estou fazendo um projeto que vou mandar para Dilma, eu chamo de Pré-Açúcar. Ano que vem é o ano da Itália no Brasil e estou seguindo o exemplo da indústria de moda italiana, que é a mais exportada do mundo. A Dilma precisa entender que a moda precisa de investimento, precisa ser bem feita. As pessoas precisam deixar de ver como algo fútil. Moda gera milhares de emprego.

OF: O que é exatamente o Pré-Açúcar?

RE: Quero que São Paulo volte a ser a capital da moda como antigamente. No meu tempo, tinha várias fábricas de tecidos em São Paulo. Na região do Brás, era uma atrás da outra. Mas hoje em dia isso não existe mais. As fábricas foram indo para outros Estados. Quero lançar as bases desse projeto de uma forma muito comercial. Por exemplo, eu acho que o São Paulo Fashion Week não é um exemplo de indústria, tanto que não consegue exportar nada, a não ser biquíni e havaianas. Nada contra o SPFW, acho uma gracinha. Mas só naquela semana, e depois?

OF: Você cita a moda italiana como exemplo. Você acha que o Brasil tem potencial para se igualar?

RE: A moda italiana foi criada sabe por quem? Por Benito Mussolini, que queria uma moda nacional para não precisar importar de outros países. De tantas desgraça que foi o governo dele, essa foi a única coisa boa que sobrou. Nós podemos também criar a nossa moda. Estamos tendo uma oportunidade de ouro nas mãos com a Dilma. Ela é mulher e mais sensível à importância da moda. Quero pegar essa moda e gerar empregos, precisa de milhares de costureiros, costureiras, alfaiates, estilistas, sapateiros… cosméticos também entra nisso.

OF: Por fim, o que você achou de Tiririca ser o mais votado em São Paulo?

RE: Essas são as malezas da democracia. Eu aceito, pois ele tem todo direito de se candidatar. Mas a democracia é um regime que está dando problema, como deu o comunismo. Eu não sou um gênio que tem uma fórmula pra isso. Mas que tem uma coisa podre no reino da Dinamarca, tem

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