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SBT mira novamente as crianças com o remake de Chiquititas

Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Noticias

Conquistar de vez o pblico infantil parece ter se tornado uma meta para o SBT. E na ânsia por bisar o êxito da versão nacional de Carrossel, exibida desde o ano passado, que alavancou a audiência do horário nobre do canal – com média de 15 pontos no Ibope – e licenciou uma série de produtos, a direção artística da emissora de Silvio Santos aposta em outro remake. Com estreia marcada para a próxima segunda, dia 15, a bola da vez é Chiquititas, produção de origem argentina já adaptada para o Brasil pelo próprio SBT, em 1997. E agora atualizada por Iris Abravanel.

"Baseada no sucesso de Carrossel e nas pesquisas que indicavam a carência de uma programação infantojuvenil à noite, optou-se por revisitar essa história. Chiquititas tem os ingredientes necessários para cativar não só crianças, mas a família em geral", destaca Iris.

Sem grandes modificações no roteiro, a novela gira em torno das confusões e brincadeiras promovidas pelas crianças do Orfanato Raio de Luz. Centrada na figura de Mili, de Giovanna Grigio, primeira moradora do orfanato e espécie de irmã mais velha das outras crianças, a história envolve segredos do passado que remetem à fundação da instituição.

"Minha personagem é muito especial. Do tipo que leva alegria para amenizar as tristezas de crianças que moravam na rua ou foram abandonadas pela família", empolga-se Giovanna.

O drama infantil ganha outros contornos com a chegada de Carol, estudante de Psicologia e apaixonada por crianças, interpretada por Manuela do Monte.

"Sempre tive vontade de fazer algo direcionado ao público infantil e acredito na força da história", valoriza Manuela.

Nos bastidores, como em time que está ganhando não se mexe, a direção do canal optou por manter intacta toda a equipe de produção que já integra o setor de teledramaturgia e participou ativamente da concepção e dos detalhes de Carrossel: Iris Abravanel e suas cinco colaboradoras cuidam do texto. Enquanto o experiente Reynaldo Boury, aos 81 anos, assina a direção-geral, e o diretor Ricardo Mantoanelli lida com as crianças dentro do estúdio.

"Embora a ideia seja manter a repercussão do produto que já está no ar, tentamos fugir da mesmice. É tudo novo e pensado exclusivamente para Chiquititas. O investimento financeiro também foi muito maior, o que resultou uma produção mais elaborada", assume Boury, destacando a construção de uma cidade cenográfica e a gravação de muitas sequências pelas ruas de São Paulo, onde a trama está ambientada.

Mais próximo do elenco, formado em sua maioria por crianças e jovens com idades entre 8 e 14 anos, Ricardo Mantoanelli faz questão de evidenciar que todo cuidado é pouco na hora de trabalhar com menores de idade. Para não atrapalhar o desenvolvimento escolar do elenco e respeitar as leis trabalhistas, a direção da emissora resolveu antecipar a pré-produção da nova novela. A medida é essencial para evitar correria ou desespero nos bastidores. Com isso, dos 300 capítulos previstos, "Chiquititas" já estreia com uma frente de cerca de 120 deles gravados.

"Como é uma novela extremamente musical, o elenco não só tem de decorar o texto, mas também precisa ensaiar a coreografia, as marcações de câmara. É um trabalho complexo, que envolve pedagogos, pediatras e outros profissionais que  ajudam no bem estar dos atores", entrega Mantoanelli.
 

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