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Selton Mello e Rodrigo Santoro lançam filme em São Paulo

AgNews

Um coreto que vai pelos ares em uma explosão para tentar matar a cantora de boate Amélia Castanho, vivida por Rafaela Mandeli. Esta é uma das primeiras cenas do novo filme de Mauro Lima, Reis e Ratos, que deve estrear no próximo dia 17 de fevereiro, ‘primeiro’ dia do Carnaval. O autor, que também foi roteirista de Meu Nome Não É Johnny, é um velho conhecido de Selton Mello que já protagonizou seu último longa. O ator, que dá vida ao agente da CIA no Brasil Troy Somerset, diz para o site O Fuxico que fez uma homenagem aos filmes antigos neste trabalho.

“Eu fui dublador durante toda minha adolescência. Fiz essa homenagem também ao estilo de dublagem de antigamente. Isso resultou em algo muito divertido. É um roteiro muito inusitado, uma história muito doida e tive a oportunidade de trabalhar com amigos. O Mauro Lima, o diretor do filme, é um cara que tenho a maior afinidade”, completa Selton que também está ansioso com a estreia de seu próximo longa Billi Pig no dia 2 de março.

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Elenco do filme Reis e Ratos.

Já Rodrigo Santoro era o mais animado do evento por fazer um vilão que o descaracterizou por completo: o galã se tornou um homem muito feio, ao ponto de causar um certo nojinho nas meninas. O ator conta que Roni Rato foi composto a partir de uma pesquisa.

“A descrição era exatamente esta: vigarista, ex-cafetão, viciado em metanfetamina. Para quem não conhece é uma droga muito forte, horrorosa, parente do crack, que destrói o ser humano. Eu fiz uma pesquisa na internet e descobri que em menos de dois meses acontecem uma série de coisas [com os viciados na droga] como apodrecimento dos dentes, baba e outras coisas. Fui trazendo alguns elementos para o diretor, ele foi curtindo e chegamos ao Roni Rato. A inspiração veio do nome, do rato, da repugnância, do cara que vive no submundo, um cara encardido”.

Como este é um longa de baixo orçamento, todos os atores receberam apenas um cachê simbólico para não ficar aquela situação chata de trabalhar de graça. Paula Burlamaqui não se importar com o valor do pagamento e diz que já era fã de Mauro Lima quando viu os filmes que ele fez.

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Cauã Reymond e Paula Burlamaqui.

“Achei o roteiro interessante, com um humor muito inteligente. O elenco é sensacional e teria a oportunidade de trabalhar com Selton e com o Rodrigo. O Cauã já fiz três novelas com ele. O Mauro eu respeito muito, acho um grande diretor e roteirista. Esta é uma história que eu estava afim de contar, muito inteligente”.

Outro fator interessante de Reis e Ratos é que, diferente de vários outros filmes que são gravados em um longo período de filmagens, este levou menos de três semanas – mais precisamente 17 dias – para ser captado. Paula Lavigne, produtora do trabalho, conta que o baixo orçamento foi um dos fatores que levaram a isso.

“Teve este elenco maravilhoso, botei dinheiro do meu bolso e depois fui captar recursos. Ele teve um esquema de produção ao contrário do que normalmente se faz. Em uma semana juntamos este elenco todo. O Mauro Lima já tinha um texto do Meu Nome Não É Johnny e as pessoas já o admiravam”.

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Cauã Reymond, que vive Hervê Gianini, uma releitura do lendário Repórter Esso da Rádio Nacional, dos anos 1940, diz que usou uma embocadura especial para falar o texto e dar vida ao radialista.

“Eu trabalhei muito com a minha imaginação. Eu vinha de personagens que eu até criava uma coisa ou outra, mas a maior parte estava no roteiro. Não teve improviso. Eu estava muito nervoso no meu primeiro dia porque estava com um time muito especial, então eu precisava fazer bem. Quando vejo o filme penso ‘eu poderia ter botado o caco ‘x’ porque meu parceiro colocou este’, mas fiquei muito satisfeito”.

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