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Séries e seriados estreiam na Globo para substituir Gabriela

Pedro Paulo Figueiredo, Luiza Dantas, Jorge Rodrigues Jorge /Carta Z Notícias

A Globo investe forte em produções curtas, como séries, seriados, programas de humor e minisséries. Eles renovam a grade de programação da emissora e são uma forma de testar novos formatos e temáticas. Aqueles que conquistam uma boa audiência ganham sobrevida e ficam mais tempo no ar. É o caso de Louco por elas, série que estreia sua segunda temporada no dia 30 de outubro, e Casseta & Planeta Vai Fundo, que volta a ser exibido a partir do dia 2 de novembro. Os inéditos Como aproveitar o Fim do Mundo e Subrbia estreiam no dia 1° de novembro. Os quatro lançamentos acontecem na mesma semana para substituir o espaço vago deixado por Gabriela.

"As produções curtas trazem uma história que começa e termina naquele episódio, o que dá um ritmo interessante e instiga o público", opina José Alvarenga, diretor de Como Aproveitar o Fim do Mundo.

Bendito Fruto

MAN Séries e seriados estreiam na Globo para substituir Gabriela na TV GloboPrimeira produção a reestrear, Louco por Elas mostrará as novas situações em que o protagonista Léo, vivido por Eduardo Moscovis, precisa lidar com o universo feminino. Uma das poucas mudanças será o maior destaque de Glória Menezzes na trama, que terá mais cenas no papel da excêntrica Violeta, avó de Léo.

"O conhecimento que temos dos personagens hoje nos dá mais liberdade para criar. E é por isso que a Violeta volta ainda mais maluca e solta", avalia Glória.

O número de participações também vai crescer. Caso da atriz Fiorella Mattheis, que interpretará uma produtora de filmes, e de Thiago Martins, que encarnará o novo namorado de Giovana, vivida por Deborah Secco.

"Desta vez há mais personagens e uma preocupação maior com os detalhes do texto e da cena. Mas a gente não quis mexer muito na estrutura básica do programa", analisa o diretor-geral e redator-final João Falcão.

Espelho social

Subrbia, que estreia na próxima quinta-feira, aposta na dramaticidade e busca se aproximar da linguagem documental. Em alguns momentos, será possível ver os personagens olhando diretamente para a câmara e dando um testemunho fictício. O caráter mais inédito da série está no elenco majoritariamente negro e desconhecido do público. Com a intenção de dar mais verossimilhança à trama, o diretor Luiz Fernando Carvalho escolheu pessoas – nem sempre atores – com histórias próximas aos dos personagens. Com o mesmo intuito, escolheu gravar a maioria das cenas com a câmara na mão.

"A tentativa foi de fazer o telespectador ter a sensação de que está diante de histórias reais", explica Luiz Fernando.  

A trama conta a história da batalhadora Conceição, encarnada pela estreante Érika Januza. Com 12 anos, a jovem sai do interior de Minas Gerais e vai viver e trabalhar no Rio de Janeiro. Com o passar do tempo, ela enfrenta novas dificuldades e a violência e injustiças presentes no subúrbio carioca.

"A Conceição é uma guerreira que nunca perde a fé e a esperança. O sonho dela é melhorar de vida", conta Érika.

Humor temático

Seguindo a linha adotada em sua estreia em março deste ano –, a continuação do Casseta & Planeta Vai Fundo terá oito episódios temáticos e novas participações especiais, como a da atriz Cássia Kis Magro e a do cantor Thiaguinho. Para o diretor-geral Claudio Manoel, a segunda temporada traz mais ritmo e frescor ao humorístico.

"Trabalhar em temporada nos ajuda a ter mais tempo para preparar o programa. Há um cuidado muito maior de pré-produção", opina.

Entre os temas explorados nesta edição, estão o showbusiness e as paixões nacionais dos brasileiros. O apocalipse será o assunto do último episódio, exibido na noite do dia 21 de dezembro, data em que, segundo uma profecia da civilização maia, o mundo acabará.

"Temos menos assuntos de atualidade no programa e focamos nas animações e no humor gráfico. Ainda assim, a gente se aproveita de algumas situações, como o episódio do apocalipse", avalia Claudio Manoel.

Fim anunciado

A fatídica profecia maia também será abordada pela série Como Aproveitar o Fim do Mundo, que traz Alinne Moraes e Danton Mello como protagonistas.

"A história não é sobre o fato em si, mas como duas pessoas encaram esse acontecimento. É daí que vem a tragédia e a graça do texto", avalia Alexandre Machado, que assina a autoria da produção ao lado da esposa Fernanda Young.     

Na trama, Alinne Moraes interpreta Kátia, uma moça ligada ao misticismo, que acredita fervorosamente que o mundo acabará no dia 21 de dezembro de 2012. Antes que seja tarde, ela decide corrigir erros do passado e viver experiências que sempre sonhou. Para isso, Kátia faz de tudo para que seu colega de trabalho, Ernani, de Danton Mello, também acredite na profecia, o que acaba acontecendo. A partir daí, os dois vivem estranhas situações juntos e, claro, se apaixonam.

"É um romance que aparentemente tem uma data para acabar. E fazer rir com uma certa melancolia por baixo é um desafio de texto, de direção, e principalmente, de interpretação", valoriza o diretor José Alvarenga.

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