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Tainá Müller diz que se destacou na TV por sua trajetória no cinema

Luiza Dantas/ Carta Z Notícias

A televisão é o meio de maior projeção para a maioria dos atores. Mas Tainá Müller, a Liara, de Cheias de Charme, considera seu papel no filme Tropa de Elite 2 o grande responsável por seu reconhecimento entre o público. Cria do cinema independente, Tainá trabalhou em seis longas antes de ganhar seu primeiro papel na televisão como a mimada Paula, de Insensato Coração, na Globo.

"Antes, as referências sobre mim eram muito dispersas. Foi no filme onde eu fui mais assistida porque, obviamente, foi um dos longas de maior sucesso do cinema brasileiro", acredita a atriz, que estreou na produção  O Cão Sem Dono de Beto Brant, em 2007.

"Era um trabalho mais ligado à arte. Poucas pessoas assistiram, mas foi sucesso de crítica. Foi algo que me deu mais notoriedade na ala artística", afirma.

Na trama de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, Tainá interpreta uma mulher moderna e descolada que é fã das Artes Plásticas. Ao longo da história, sua personagem se envolve com o grafiteiro Rodinei, papel de Jayme Matarazzo.

''A Liara tem o espírito muito aberto, é sofisticada. Totalmente livre de preconceitos. Como passou muitos anos em Berlim, ela sabe lidar com esse espírito inquieto cultural que transborda na cidade'', pontua.

Tainá não considera a personagem muito distante de seu universo e círculo de amigos. Muito envolvida em questões culturais, a atriz buscou diversas referências no que há de mais atual nas Artes Plásticas, além de conversar com amigos que trabalham na área.

"Costumo me relacionar com pessoas de mente aberta. Fiz alguns passeios pelas galerias de São Paulo", salienta.  

 Em seu terceiro trabalho na Globo, a atriz entrou na história das sete bem depois de sua estreia e precisou se adaptar ao ritmo e se entrosar com o elenco de forma mais ágil.

"A novela já era um sucesso quando entrei. O que tornou tudo mais difícil. É bom porque é uma fogueira e você não tem muita opção, tem de funcionar. É uma adrenalina boa", ressalta a atriz, que teve situação semelhante em seus outros dois trabalhos, Eterna Magia e Insensato Coração.

Apesar de ser formada em Jornalismo, Tainá sempre se manteve próxima do cinema. Natural de Porto Alegre, a atriz já editava curtas na faculdade e sempre buscou trabalhar na área cinematográfica. Mas o mercado incerto do cinema brasileiro fez com que Tainá buscasse segurança na televisão.

"No Brasil, a indústria dominante é a televisão. O que me despertou aprimorar outras capacidades. O tempo ágil da tevê obriga você a trabalhar bem em um curto espaço de tempo", explica a atriz, que chegou a coordenar o ncleo de Jornalismo da MTV do Rio Grande do Sul por três anos.

"Eu fazia desde a produção até a montagem das matérias que iam para São Paulo'', completa.

Mesmo com sua paixão pela sétima arte, a atriz teve sua primeira experiência diante das câmaras como apresentadora de um programa local da MTV.

 "Curti bastante, mas gosto mesmo é de ser atriz. A apresentação nunca me despertou uma paixão forte. Poderia acontecer algo nesse sentido, porque gosto muito de entrevistar. Mas não é o que está nos meus planos hoje", pondera. Tainá chegou a integrar o elenco do "A Liga", na Band, mas preferiu deixar a produção por conta dos assuntos mais pesados.

"Sou muito sensível e saía das matérias arrasada. Não tenho estrutura para lidar com a realidade. Prefiro falar dela a partir da ficção", reflete.

 

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