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Tavares de Tapas & Beijos festeja o crescimento de seu trabalho na TV

Pedro Paulo Figueiredo/ Carta Z Noticias

O sorriso no rosto do carismático Kiko Mascarenhas evidência a boa fase profissional que o ator está vivendo na tevê, no teatro e no cinema. Às vésperas de comemorar 30 anos de carreira, o ator acredita que o advogado Tavares, seu personagem em Tapas & Beijos, da Globo, seja o mais importante na sua carreira televisiva, marcada por inúmeras participações e poucos personagens centrais.

"Acredito que as participações tenham sido como testes. À medida que eu fui aprendendo, as oportunidades foram melhorando", analisa ele, que ganhou maior reconhecimento na pele do peruano Delavega, no seriado Separação?!, exibido em 2010 pela Globo. 

No primeiro ano da série, interpretou o personagem Santo Antônio, que aparecia nas orações de Sueli, de Andréa Beltrão, à procura de um namorado.

"Ele era quase que uma história à parte. Quando o programa encontrou um tom mais realista, senti que ele foi perdendo sentido na trama", reconhece.

Kiko admite que foi pego de surpresa quando, no final da primeira temporada, foi convidado para interpretar um segundo personagem. Naquela época, o roteirista Cláudio Paiva ainda não tinha definido como seria esse novo papel.

"Fiquei muito feliz, mesmo antes de saber qualquer coisa sobre o Tavares", comemora.

Além do humorístico, que já atravessa sua terceira temporada, Kiko acumula projetos fora da tevê. O ator irá para Las Vegas, nos Estados Unidos, no próximo mês para rodar o filme Até que A Sorte Nos Separe 2. Fugir da comédia, tão presente na série, é um dos motivos que o levou a apostar na participação da franquia.

"As pessoas têm dificuldade de me ver fora do registro da comédia, principalmente na tevê. Às vezes, fico implorando para me chamarem para fazer algo diferente", entrega, aos risos.           

Perfil:
 

Nome: Francisco de Souza Mascarenhas

Nascimento: 17 de agosto de 1964, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na tevê: Em A Viagem, novela de Ivani Ribeiro, exibida pela Globo em 1994.

Interpretação memorável: Marília Pêra, na peça Brincando em Cima Daquilo, de 1984.

Momento marcante: Minha participação em Meu Nome Não é Johnny. Depois desse filme, muitas portas se abriram.

O que gosta de assistir: Tapas & Beijos e o canal jornalístico Globonews. Confesso que não sou muito de ver tevê.

O que falta na televisão: Campanhas educativas que criem a noção de civilidade e respeito na sociedade brasileira.  

O que sobra na televisão: Aqueles programas sensacionalistas que passam à tarde. Não aguento com aquilo.

O que faz nas horas livres: Descansar, andar de bicicleta, desenhar, cozinhar. Sou muito bom de cozinha!  

Se não fosse ator, o que seria: Acho que seria um artista plástico, ilustrador ou desenhista. Seria, com certeza, um outro tipo de artista. Só me vejo dentro deste universo.

Ator: Marco Nanini.

Atriz: Cássia Kiss Magro.

Cantor: Caetano Veloso.

Cantora: Elza Soares.

Humorista: Leandro Hassum.

Novela preferida: Vale Tudo, de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, exibida pela Globo em 1988.

Personagem mais difícil de compor: Visconde de Sabugosa, em O Sítio do Picapau Amarelo, e a Diaba Loira, do longa Totalmente Inocentes.

Papel com mais retorno do pblico: Tavares, de Tapas & Beijos.

Melhor bordão da televisão: "Ai, como eu tô bandida", da personagem Valéria, de Rodrigo Santanna, no Zorra Total.

Que papel gostaria de representar: Qualquer um que me tire o sono.

Filme: Noites de Cabíria, de Federico Fellini. É mais pela cena final, que me faz chorar toda vez.

Livro de cabeceira: O Senhor das Moscas, de William Golding.

Autor: Rubem Fonseca.

Diretor: Ulysses Cruz.

Vexame: Não sou dado a vexames.

Um medo: De perder as pessoas que eu amo.

Projeto: Investir em produção e direção de peças de teatro.

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