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thais Pacholek diz que prefere interpretar vilãs

Pedro PAulo Figueiredo/CZN

Com jeito doce e fala pausada, pode parecer inusitado Thais Pacholek se interessar mais pelos papéis de vilã. Mas a intérprete da serena Mirela de Balacobaco se sente atraída pelas malvadas justamente por contrastar com sua maneira de ser.

"Todo ator precisa de desafios e quanto mais diferente a personagem é de mim, mais interessante se torna", avalia.

Questionada quanto ao papel que considera mais marcante em sua carreira, ela não titubeia ao afirmar que foi a vilã Beatriz de Revelação, exibida em 2008 pelo SBT.

"Ela foi sensacional", relembra.

Apesar disso, a atriz ressalta sua satisfação com o papel que interpreta na novela de Gisele Joras.

"A equipe de 'Balacobaco' é muito boa, adoro trabalhar com o Edson Spinello", afirma, referindo-se ao diretor do folhetim.

Na trama, Mirela é amiga de infância de Isabel, de Juliana Silveira, e faz de tudo para ajudá-la a superar seus problemas. A jovem arquiteta também vive uma paixão com Vicente, papel de Rafael Calomeni.

"O casal deu certo. Acredito que a autora não vai desfazê-lo, até porque já estamos próximos do final da novela", opina.

Balacobaco sai do ar na segunda metade de maio.

A atriz, que começou a fazer teatro aos nove anos, se mostra um pouco insegura quanto à estabilidade de sua carreira. Ela confessa ficar apreensiva quando se aproxima o período de término de contrato. Depois de estrear na tevê em uma participação na novela Cobras & Lagartos, exibida em 2006 pela Globo, Thais assumiu apenas papéis de destaque como protagonista e antagonista no SBT. E, mesmo assim, é taxativa ao dizer que teme as oscilações da profissão.

"Nunca nos sentimos seguros. Não posso pensar: 'Ah, agora estou aqui e estou estabilizada'. Não! O coração está sempre disparado", entrega.

Para amenizar a angústia desses momentos, Thais, que sempre foi apegada aos parentes próximos, diz contar com o apoio da família para recarregar as baterias e conseguir ficar firme emocionalmente.

"Escolhi essa profissão e tenho de estar preparada. Nessas horas, a base familiar é o que me segura", diz.

Atualmente morando sozinha no Rio de Janeiro devido às gravações da novela, a curitibana de 29 anos sente muito a distância dos pais.

"É complicado chegar em casa no domingo e perceber que estou só. Abrir mão do convívio diário com meus pais pela minha carreira é o mais difícil", fala.

Graduada em Artes Cênicas e em Jornalismo, Thais está escalada para viver a personagem-título do longa Dona Beja, de Lucia Abreu. Segundo ela, tramas nesse estilo a instigam por ter grande admiração e desejo de dar vida à "mulheres à moda antiga".

"Quero fazer uma novela em que eu precise usar vestidões e falar o idioma corretamente", ressalta.

Justamente por isso, a atriz vê na obra uma possibilidade de interpretar a mulher de época que tanto tem vontade, já que o filme é ambientado no Século XIX.

"Acho que vou me realizar com o longa", pontua.

Ela, que tem contrato com a Record apenas para Balacobaco, ainda não recebeu nenhuma proposta de novos trabalhos na emissora. Mas afirma que sairá do canal com a certeza de que fez o seu melhor.

"Saio com um acréscimo profissional. Aprendi muito aqui. Tenho a sensação de dever cumprido", finaliza.

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