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Tuna Dwek: “A personagem bombou e fico até o fim da novela”

Jorge Rodrigues Jorge/ Carta Z Noticias

O sorriso fácil e a leveza no olhar de Tuna Dwek é um contraste marcante e diverge completamente da personalidade sisuda de Sueli Pedrosa, sua personagem em Sangue Bom. A repórter sensacionalista caiu nas graças de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, autores do folhetim, e aparece pela segunda vez em uma novela da dupla. Em TiTiTi, exibida em 2010 pela Globo, Tuna foi chamada para atuar em apenas um capítulo na pele de Sueli.

"Ela bombou tanto, repecurtiu de uma forma tão grande, que fiquei até o fim da novela", relembra.

O sucesso também rendeu à Tuna uma participação em Cheias de Charme antes mesmo de 
receber o convite para atual trama das sete. 

"Quando fiquei sabendo, não acreditei. É um papel maravilhoso", comemora.

Apesar do lado ácido da repórter que vive atrás de Amora, de Sophie Charlotte, Tuna acredita ter encontrado um motivo para o sucesso de Sueli.

"Ela é antiética, mas é extremamente carismática e crível. Todo mundo conhece uma pessoa assim, ávida para saber mais da vida do outro", palpita, aos risos.

Fora das novelas, Tuna acumula funções. Além de se dividir entre tevê, teatro e cinema, a atriz trabalha como autora, locutora, tradutora e intérprete.

"Carreira de ator é muito difícil e instável. Precisava ter outras cartas na manga", revela a atriz, que brinca ser fluente em "cinco idiomas e meio".

"Meu árabe está meio mal das pernas", diverte-se.

Perfil:
 

Nome: Fortuna Dwek.

Nascimento: Em 20 de agosto de 1957, em São Paulo.

Na TV: Gosto de acompanhar as notícias, ver documentários, séries inglesas e americanas e programas sobre mergulho submarino, minha atividade esportiva preferida.

O que não assiste na TV: Programas de luta e realities.

Nas horas livres: Mergulhar, nadar, ler e ver álbuns de fotos.

Cinema: Asas do Desejo, de Wim Wenders, e Anjos da Noite, de Wilson Barros.

Livro: Sempre Shakespeare e Nelson Rodrigues. E todas as biografias escritas pelo genial Ruy Castro.

Música: We Have All The Time In The World, de Louis Armstrong.

Prato predileto: Espaguete ao sugo, feito pela minha mãe.

O melhor do guarda-roupa: Um par de sapatos que o estilista Fernando Pires fez para mim. É lindo e confortabilíssimo.

Perfume: Eau dHadrien, de Annick Goutal.

Mulher bonita: Letícia Sabatella e Ava Gardner.

Homem bonito: George Clooney e Caio Castro.

Cantor: Tim Maia e Luiz Melodia.

Cantora: Elis Regina e Maria Callas.

Ator: Al Pacino e Antonio Fagundes.

Atriz: Isabelle Huppert e Vanessa Redgrave.

Humorista: Jô Soares e Peter Sellers.

Programa de Humor: Família Trapo. Não perdia um capítulo na minha adolescência e me jogo em todas as reprises.

Se não fosse atriz: Seria fotógrafa, arqueóloga ou escritora.

Animal de estimação: Cachorro.

Arma de Sedução: Ser eu mesma, assumindo minhas inseguranças e tendo senso de humor.

Melhor viagem: Para as Ilhas Maldivas e de Páscoa e sempre para Paris, pelo afeto que tenho pela cidade desde que morei lá.

Melhor notícia: Seria saber que acabaram as guerras do mundo e que foram encontradas as curas do câncer e da AIDS.

Gula: Pizza.

Inveja: De quem não tem medo de nada.

Ira: Do falso moralismo hipócrita.

Luxúria: O melhor dos pecados.

Cobiça: Fazer uma viagem de volta ao mundo.

Preguiça: Da mediocridade.

Vaidade: Sapatos e usar sempre o khol, uma mistura egípcia utilizada para pintar os olhos".

Mania: De limpeza.

Filosofia de vida: Viva e deixe viver.

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