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Vitor Thiré diz que os atores vivem altos e baixos

Luiza Dantas /Carta Z Notícias

Vitor Thiré não via a hora de entrar em Malhação. Afinal, já tinha participado de três testes antes de ser aprovado para interpretar Sidney na atual temporada. Mas, na quarta oportunidade, deixou a ansiedade de lado e conseguiu ir mais tranquilo para a avaliação. Poucos meses depois, recebeu a ligação do produtor de elenco Fábio Zambroni com a resposta positiva.

"Eu estava indo com meu pai para a praia, em um sábado, e explodi na hora que soube. Rezei, fiz tudo. Meu pai quase bateu o carro", recorda, aos risos.

O personagem, aliás, veio em um momento propício. Além de Vitor ter o perfil necessário para encarnar o vilão, já que, na trama, a mãe do garoto é vivida por Alexandra Richter, que é loura e tem os olhos claros, assim como ele , o ator se considera mais maduro agora.

"Claro que tem alguma coisa de perfil, de encaixar, mas me senti mais preparado dessa vez", avalia ele, que já fez participações em Amor Eterno Amor e As Brasileiras, entre outras produções.

Nascido em uma família de artistas, Vitor – que é bisneto de Tônia Carrero e neto de Cécil Thiré – nunca se sentiu pressionado para seguir a carreira de ator. Mas também não conseguia se imaginar exercendo uma profissão mais formal, como Medicina ou Engenharia. Por isso, aproveitou para pegar dicas com seus parentes.

"Já estou na quarta geração da família nesse ramo, então, fui mais contemplado com as informações de como realmente é ser ator. É uma carreira bem difícil, de altos e baixos", atesta.

Perfil:
 

Nome: Vitor Nicolau Thiré Maranhão.

Nascimento: 30 de dezembro de 1993, no Rio de Janeiro.

O primeiro trabalho na tevê: A segunda temporada de Filhos do Carnaval, do canal HBO.

Interpretação memorável: Wagner Moura em qualquer papel.

Atuação inesquecível: O personagem Cris, em Filhos do Carnaval.

Momento marcante na carreira: Quando comecei, em Filhos do Carnaval, em 2008. Acho que foi uma das coisas mais incríveis que já fiz. Eu tinha 14 anos, foi meu primeiro trabalho profissional, onde vi que queria aquilo.

O que gosta de assistir na tevê: Gosto de ver série, mas agora estou vendo bastante novela, mais do que antes, para aprender, ter mais noção.

O que nunca assiste: Programa de igreja.

O que falta na tevê: Mais verdade.

O que sobra na tevê: Maquiagem em muitas coisas.

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Tônia Carrero e Gloria Pires.

Se não fosse ator, o que seria: Cineasta.

Humorista: Fábio Porchat.

Novela preferida: Laços de Família, exibida pela Globo entre 2000 e 2001.

Vilão: Félix, interpretado por Mateus Solano em Amor à Vida, da Globo.

Personagem mais difícil de compor da sua carreira: Cris de Filhos do Carnaval.

Melhor programa de humor: Os Simpsons.

Novela que gostaria que fosse reprisada: Celebridade, exibida pela Globo entre 2003 e 2004.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Juliana Paiva.

Filme: Desenrola, de Rosane Svartman.

Livro de cabeceira: Confie em Mim, de Hermann Hesse.

Vexame: Eu tinha uns 15 anos, estava em uma festa na casa de um amigo meu, em frente a umas garotas. Em um determinado momento, um amigo passou atrás de mim e baixou minha calça na frente delas. Graças a deus, a cueca ficou.

Autor: Woody Allen.

Diretor favorito: César Rodrigues, meu padrinho, que está fazendo Vai que Cola, do Multishow.

Mania: De me estalar.

Medo: De morrer cedo.

Projeto: O espetáculo Beijo na Boca, que eu sonho em montar. Quero produzir e atuar.

 
 

Vitor Thiré se aprimora no skate por causa de personagem
 

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