Carnaval 2020: X-9 Paulistana faz uma viagem cultural pelo Brasil

Por - 20/02/20

Patrícia Devoraes/Brazil News

A X-9 Paulistana entra na avenida fazendo uma viagem cultural pelo Brasil, contando um pouco da batucada de todas as regiões e religiões.

“Nós pegamos uma história, que é o dia que os Ibejis enganaram a morte, começaremos com a batucada Ibeji e a partir disso vamos começar a falar da batucada brasileira. É uma história muito legal, bem amarrada e além de fazermos essa homenagem a batucada brasileira, no final nós vamos falar um pouco da história e da batucada da X9 Paulistana, de momentos especiais. Então o xisnoveano que vai ver isso, irá se identificar muito”, disse o carnavalesco, Pedro Magoo.

Conheça a agremiação

 

X-9 Paulistana – 7ª escola a desfilar – 05h45

Colocação em 2019: 10º lugar

Fundação: 12/02/1975

Cores oficiais: verde, vermelho e branco

Presidente: Ailton Martinelli (Branco)

Carnavalesco: Pedro Alexandre (Magoo)

Mestre de Bateria: Fabio Américo

Mestre-sala e porta-bandeira: Marquinhos e Lyssandra Grooters

Diretores de Carnaval: Pê Santana e Edson Assunção Junior

Diretores de Harmonia: Ubiratan dos Santos Melo, Aguinaldo Lopes Coelho, Douglas da Silva Pinto e Arnaldo Lopes Coelho

Rainha da Bateria: Juju Salimeni

Intérprete: Pê Santana

Coreógrafa da Comissão de Frente: Yaskara Manzini

Enredo:  Batuques Para um Rei Coroado

Curiosidades: O enredo nasceu de uma música do Arlindo Cruz, Batuques do Meu Lugar. O diretor de carnaval Pê Santana teve a ideia e o carnavalesco começou o trabalho de pesquisa juntamente ao Departamento Cultural da agremiação.

Famosos: Poliana Veiga, Tharine Lopes

Compositores: André Diniz, Cláudio Russo, Marcio André Filho, Arlindinho, Marcelo Valência e Pê Santana

 

Samba-Enredo

 

Quando um toque ritmado toca o destino,
Cada passo mostra o que passou
Sou um contador e conto a dor de um peregrino…
Um som divino me enfeitiçou
Vi os Ibejis beijarem a sorte,
A morte singrar o oceano
Mudaram os ares, os mesmos olhares,
Ferida no corpo, a alma espelha
Rufam tambores que marcam a pele vermelha…

O som da Marujada,
Na tribo que festeja,
Encanta a batucada,
Começa a peleja

Rito da moça na aldeia, tom que passeia no ar…
É valor de mina longe a ecoar
Arrasta-pé no chão rachado,
Poeira vagueia ao luar do sertão
Brilham forró e xaxado,
Festa do Divino e São João
Gira a saia e abre a roda,
Alegria transborda também na Bahia…
Maracatus, Caboclinhos,
Seguindo o caminho que a fé irradia
No Ticumbí, no Catopês,
Pandeiros, ganzás, xequerês
Dos atabaques do jongo à Folia de Reis…
zona norte desfila e emociona outra vez

Eu sou o samba, rei do povo brasileiro,
Sou o batuque da X-9 nos terreiros
De Ogum, meu padroeiro, e de todos os orixás,
Na pulsação que vem dos ancestrais

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