Carnaval 2022: Conscientes, beldades usam cada vez mais material sintético e deixam de lado as penas de animais

Por - 24/04/22

Lexa, Raissa, Paolla e IzaDilson Silva e Webert Belicio; AgNews e Roberto Filho/ Brazil News

Protetores dos animais podem comemorar: a consciência está chegando cada vez mais ao Carnaval, onde mais se via, mesmo que inconscientemente, um açoite por conta da grande quantidade de penas de aves. A “coisa” está mudando radicalmente e o mundo do samba retomou a maior festa popular do planeta numa outra realidade.

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As penas de faisão e outras aves, já não fazem mais parte de grande parte das escolas de samba. Muitas delas passaram sem uma sequer. Se houve um tempo em que “arrastar faixão” era sinônimo de luxo e ostentação na Avenida, agora significa “falta total de noção”.

Além de uma significativa economia no bolso, o meio ambiente e a vida agradecem!

Paola Oliveira – Foto: Dilson Silva/ AgNews

Inicialmente, a substituição se deu na tentativa de algumas escolas de samba em baratear as fantasias. Contudo, evitar o uso de materiais de origem animal ganhou ainda mais força com o intervalo de dois anos sem desfiles por causa da pandemia.

Leia +: Paolla Oliveira explica a fantasia de Pombagira

IZA, rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense, usou uma fantasia idealizado por ela e pela estilista Michelly Xis, queridinha de famosas. A roupa não teve uma pena de bicho sequer, apenas um material sintético.

IZA – Foto: Roberto Filho/ Brazil News

Raíssa Oliveira, rainha da bateria da Beija-Flor que já chegou a desfilar “arrastando” quase mil penas de faisão, também deu adeus à ostentação indevida: “Outros tempos”, disse ela.  

Lexa, Pocah, Paolla Oliveira, Erika Januza, e outras beldades, já refletiram que sacrificar animais não combina com a alegria da festa popular.

Foto: Webert Belicio/ AgNews

Segundo estudiosos, gansos, faisões, pavões, patos e avestruzes têm suas penas cruelmente arrancadas para suprir a demanda. As penas são arrancadas com os animais vivos, sentindo dor. Uma das técnicas é amarrar a pata deles e arrancar em forma de zíper.

Pocah – Foto: Dilson Silva/ AgNews

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino