Casamento às 12:12

Julia Lemmertz fala à revista sobre casamento: ‘Nunca mais’

Julia Lemmertz fala a revista sobre casamento
Reprodução/Instagram @lemmertzju

Julia Lemmertz é capa e recheio da revista Ela, deste domingo, 9 de janeiro. À publicação, a atriz de 58 anos falou sobre casamento, cancelamento, menopausa, machismo e ainda, sobre a relação com o ex-marido, o ator Alexandre Borges. “Amo o Alê, é um cara extraordinário e meu amigo para a vida toda. Mas uma coisa eu sei: nunca mais me casarei nos moldes do meu casamento com ele. É algo que não almejo. Sou romântica, achei que era para sempre”, revelou.

Em outro trecho da entrevista, a atriz respondeu se a sexualidade da mulher de 40 anos é muito diferente da de 60.

“A libido muda, né? Mas ao mesmo tempo fica incrível. Você sabe do que gosta, o que quer, se sente menos aflita, menos afoita, é mais gostoso. A maturidade é muito interessante. O que acho uma pena é viver num mundo ainda tão machista”, disse.

E seguiu. ” O homem completa 60 anos, e ninguém se espanta. E ainda falam: “Olha como ele está gato, todo grisalho”. Vá tomar banho! É um coroa também, e está tudo bem”, acrescentou.

Se Julia se sente cobrada em relação à idade?

“A gente mesmo se cobra. Porém, essa é uma discussão infrutífera porque não há o que fazer. A minha mãe morreu aos 48 anos, e eu não estar aqui é que seria uma desgraça. Eu me cuido, faço estimulação de colágeno, laser e fiz um pouco de botox para viver a Carmem. Por mim, não faria”, contou.

“Acho bonito envelhecer, mas quero envelhecer com saúde, podendo correr com meu neto, subir e descer as montanhas do meu sítio em Bocaina. Para isso, tenho que ter joelhos. Esse lugar da cartilagem, dos ossos e dos músculos me interessa”, disse a atriz, que está no ar com a personagem Carmem, na novela das sete “Quanto mais Vida, Melhor”.

Julia ainda comentou sobre política e o fato de ter recuado nas redes sociais nos últimos tempos.

“É muito grave tudo que está acontecendo no Brasil. Dizer que a Amazônia não está queimando, que é invenção das ONGs, afirmar que a ditadura militar não existiu. Como assim? Fui criada numa família politizada, o segundo marido da minha mãe foi preso e torturado durante a ditadura. A condução da pandemia pelo governo Bolsonaro é um acinte. Nessa polêmica, neutro é xampu.

E finalizou. “Prefiro não ser considerada uma atriz que vende coisas que possam ser rentáveis do que me calar. Não concordo com nada disso, não votei nessa pessoa. Por outro lado, o Instagram virou um campo de batalha e começaram a me agredir. E eu a rebater, a responder. Usei de humor e compaixão, mas aquilo começou a me fazer mal fisicamente”, disse a atriz.

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