A Vida Pela Frente: Série inspirada na adolescência de Leandra Leal promete

Por - 14/06/23 às 17:25

a vida pela frenteReprodução/Globoplay

Vem obra-prima por aí! “A Vida Pela Frente”, série original Globoplay, tem estreia marcada para o dia 22 de junho e promete marcar a história da plataforma com uma trama intensa, que abordará o fim da adolescência, a descoberta de dilemas, sexualidades, brigas e mais. Em coletiva virtual, os criadores e elenco da produção deram detalhes inéditos sobre a série, que terá os 5 primeiros episódios lançados no dia 22, e a segunda parte, com outros 5 eps, no dia 6 de julho.

“A Vida Pela Frente” foi criada por Leandra Leal, que também atua na atração, Rita Toleto e Carol Benjamin e produzida por Maria Barreto. A direção é assinada por Leandra e Bruno Safadi, com supervisão de roteiro de Lucas Paraizo. Flora Camolese é Beta, Jaffar Bambirra vive Cadé, Nina Tomsic interpreta Liz, Muse Maya é Marina, Lourenço Dantas como JP e Henrique Barreira interpreta Vicente

O elenco ainda conta com nomes como Estrela Straus, Rodrigo Pandolfo, Ângelo Antônio, Stella Rabello, Claudio Mendes, Letrux, Helena Bonjour, Luiz Henrique Nogueira, Gustavo Vaz, Yara Charry, Josie Antello, Raquel Paixão e Rafael Saraiva.

elenco de a vida pela frente
Divulgação

INSPIRAÇÃO E CRIAÇÃO

O trio de criadoras começou a pensar no projeto ainda em 2013, mas só agora ele saiu no papel. Com diversas inspirações na adolescência delas, Carol, Leandra e Rita tentaram transparecer o máximo o que viveram nos anos 1990.

“A série foi gestada há quase uma década, por mim, Rita e Carol, produzida pela Maria, e com parceria do Bruno. Ele topou com toda genialidade, assinar a direção. Foi uma experiência muito incrível, é inspirirada na nossa adolescência, na virada de 1999 para 2000.”, disse ela

“Algumas coisas aconteceram com a gente, outras coisas a gente só ouviu. Mas tem um fundo muito especial, é uma fase muito potente. É uma fase de descobertas, de primeiras vezes. Acompanhamos o último ano de colégio desses atores, e depois do acontecimento chave da série, ‘a vida pela frente’ deles. Trata da perda, mas também como que elas vão lidar com isso, essa fase que é disjuntiva, incrível. E fala com muita sensibilidade e crueza”, diz Leandra.

O TRABALHO POR TRÁS DAS CÂMERAS

Leandra vive Tereza, a mãe da protagonista Liz e refletiu sobre trabalhar tanto dentro, quanto fora das câmeras: “Me sinto mais confortável. Não é a primeira ficção que eu dirijo, tenho uma vivência neste lugar. Mas entender o processo, me faz ser entregue no que faço. Então, é muito bonito ver um processo do início ao fim, é um sonho”.

QUESTÕES FORTES

“Muitas motivações levaram a criação da série. Nós nos conhecemos desde adolescência, compartilhamos muitas histórias”, diz ela. “Temos essa ideia que é uma fase especial, somos apaixonadas por esse tema, adolescência. Lembro do Minha Vida de Cão, que é uma referência pra minha adolescência. Eu espero que a série se torne uma referência para essa geração adolescente que for assistir”, disse Rita Toledo.

“Tem a questão do luto, essa experiência de viver lutos quando se é adolescente, viver a morte de pessoas da sua idade, é uma experiência que foi formativa pra gente, e trazemos para a série. Dessa forma, não foi só uma, mas foram várias experiências, e acredito que essas experiências atravessam as pessoas”, completou Carol Benjamin.

A FORÇA DA SÉRIE

Henrique Barreira ainda refletiu sobre a importância da série ao tratar de assuntos importantes e sérios de forma nua e crua: “A Vida Pela Frente Inaugura um tipo de narrativa, que mostra a adolescência como uma fase ‘heróica’. Por que você passa por todas essas dificuldades sem uma casca. Então, como ator, se eu não falar que não tava desesperado, como primeiro set, eu tava apavorado”.

E ainda desabafou sobre um momento pessoal: “Mas com uma vontade de tá lá, então a série conseguiu tirar esse medo da adolescência que perdurou. Além disso, eu tive uma perda muito grande, que foi meu pai, então vivi isso muito intenso. Então a série tem essa narrativa, muito jovem, essa força, que aquela experiência comunica com outras vivências. Isso é uma coisa que fiquei muito orgulho ao ver o resultado, que conseguimos honrar”.

a vida pela frente
Reprodução/Globoplay

MATERNIDADE

Leandra Leal atua ao lado de sua mãe, Ângela Leal, na série, e ela não poderia estar mais feliz com esse momento: “Foi muito emocionante ter minha mãe. Ela arrasa, foi muita felicidade ter ela no set. Eu realizei o sonho da minha vida. Eu contracenei com a minha mãe e eu dirigi a minha mãe, tipo fogos de artifício”.

“A gente fez essa série para mãe que eu sou hoje, para a adulto que eu sou hoje, para que os adultos tenham um olhar mais empático para essa época dessa vida. Lembrando que você já passou por isso. Ao longo da vida você vai acumulando pontos de vista e você vai sendo mais generoso com as idades, com as etapas”.

LIZ, A PROTAGONISTA

Liz rouba a cena durante suas cenas, com sua curiosidade perigosa, que acaba gerando os maiores desenrolares da história. E quem vive a complexa personagem é Nina Tomsic, que refletiu sobre as diversas faces de Elizabeth.

“A Liz foi uma personagem bem desafiadora para mim. É uma personagem que ela está em um momento de descoberta. Para mim foi desafiador por não ter tantas coisas para se agarrar, além de uma pessoa que está aberta para as possibilidades, não necessariamente tinha uma lógica de reação às coisas. Pois é uma personagem em mutação. Durante a série é uma pessoa que muda muito”, conta.

“Quero muito que as pessoas vejam, porque ver as reações, é uma personagem que vai para vários lugares”, complementa.

liz em a vida pela frente
Reprodução/Instagram

SEXUALIDADE

Outro ponto que a série aborda é a descoberta da sexualidade, com o personagem de Lourenço Dantas, o JP. O ator destacou que, por se tratar de uma época diferente, o mundo via essa questão de outra maneira, com muito mais preconceito.

vicente e jp em a vida pela frentevicente e jp em a vida pela frente
Reprodução/Instagram

“A sexualidade é uma questão para todo adolescente. Quando a gente entra na puberdade a gente precisa entender o que a gente gosta, o que a gente quer, quem a gente ama e acho que é ter coragem par atar com quem a gente quer. E acho que trazer isso par ao JP foi mágico, dá uma sensação de estar representando alguma coisa mesmo”, diz.

“Se conectar com isso foi ótimo, foi muito difícil realmente. Mas o JP vai crescendo. Pois além de ter uma aceitação da sexualidade dele, ele tem uma mudança de atitude”, concluiu.

WALCYR CARRASCO

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