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Filme de Wagner Moura tem ingressos esgotados antes da estreia

Filme de Wagner Moura tem ingressos esgotados antes da estreia
Filme de Wagner Moura tem ingressos esgotados antes da estreia. Foto: Reprodução/TV Cultura/ Youtube

Na noite desta segunda-feira, 1º de novembro, Wagner Moura foi o convidado do Roda Viva, na TV Cultura. O ator falou da sua estreia na direção de longas metragens. Ao longo dos últimos anos, ele trabalhou na produção, pós-produção de “Marighella”. Além disso, enfrentou as dificuldades de lançar um filme nos cinemas brasileiros.

De acordo com o artista, o filme foi censurado na Ancine, por tratar de um militante de esquerda, que combateu a Ditadura Militar no Brasil e se tornou um dos ícones democráticos da história brasileira. Num governo majoritariamente dominado por militares, o tema pareceu delicado demais para conseguir financiamentos dos investimentos dedicados às artes.

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Ao falar da possibilidade de ‘render-se’ às plataformas de streaming, o ator disse que a produção protagonizada por Seu Jorge não é algo que possa se limitar à televisão. “Tem filme que eu sento na frente da TV e assisto no streaming numa boa. Tem outros que eu paro na frente e falo que preciso ver no cinema”, anunciou.

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Em seguida, fez sua analise a respeito da produção que tematizou a entrevista. “Marighella é feito para ser visto no cinema. É um filme que junta as pessoas para um momento catártico dentro de uma sala de cinema. Sente-se numa poltrona e tenha essa experiência com outras pessoas para quem essas pessoas façam sentido”, afirmou o artista.

Então, Wagner Moura relatou que sofreu tanta resistência para colocar o filme nos cinemas que levar ele às telas se tornou uma missão especial para o longa.

“Quando a gente foi censurado. Teve uma hora que a gente achou que o filme não ia. Teve muita gente que me falou para a gente lançar esse filme no streaming. Eu não ia me deixar esses caras não deixarem eu lançar o meu filme no cinema”, seguiu.

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Por fim, o ator comemorou o fato de, ainda sob pressão com a censura financeira do governo, os ingressos para assistirem a “Marighella” na estreia estarem esgotados. “Todas as salas para a pré-estreia nos cinemas estão lotadas. Todas as salas”, enfatizou.

FORA DAS REDES

Além da questão do filme, Wagner Moura também falou de sua relação com as redes sociais. Ele não mantém perfis em plataformas digitais e explicou o motivo. Ademais, fez duras críticas às formas como o público se manifesta no Instagram, por exemplo. Ele comparou a plataforma de fotos à Revista Caras.

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“Eu achava aquilo falso. Parecia uma revista ‘Caras’ autoeditada. Teve uma época que eu senti falta de ter uma plataforma para dizer o que eu queria dizer. Fui pedir indicações para uns amigos, mas eles começaram a falar e virou uma conversa chata”, relatou.

Por fim, demonstrou a preocupação com os filhos na hora em que eles passam a produzir e consumir conteúdo das redes sociais. Ele disse que a guerra contra as mídias sociais está perdida, mas que é preciso analisar a forma como as produções chegam às crianças.

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“Os meus filhos são criados em escolas que tem perfis humanistas, mas algo que me preocupa muito é a relação com essas plataformas digitais, TikTok, Youtube, enfim. Aquela sessão de recomendação aparece umas coisas que me parecem vazias. Alguns conteúdos chegam a ser misóginos. Eu sou pai de três meninos, são três homens, então isso me preocupa muito!”, analisou.

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