“L.O.C.A. – Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor”: Filme aborda libertação de relacionamentos tóxicos

Por - 09/08/21

mariana ximenes ao lado de debora lamm e roberta rodrigues em foto na cadeia para o filme loca(Divulgação)


O filme “L.O.C.A. – Lida das Obsessivas Compulsivas por Amor” estreia dia 15 de agosto, domingo, no streaming do Telecine e no Telecine Premium, às 22h. O longa é dirigido, escrito, produzido e protagonizado por mulheres. Segundo longa-metragem de Claudia Jouvin (“Um Homem Só”), tem produção assinada por Carolina Jabor (“Aos Teus Olhos” e “Boa Sorte”), e conta a história de três mulheres diferentes, mas que ficam amigas em uma reunião da Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor, a L.O.C.A.   

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Manuela, Elena e Rebeca são interpretadas por Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues, respectivamente: três mulheres que vivem grandes paixões, mas não aguentam mais serem chamadas de “loucas”. As personagens decidem se unir, tomar as rédeas da situação e dar um fim a seus relacionamentos tóxicos.  

Também estão no elenco Fabio Assunção, que interpreta Carlos, um professor que se envolve com a jornalista Manuela; Erico Brás como Jorge, que vive um romance com Rebeca; e Luis Miranda, que dá vida ao motorista Edson, marido de Elena.  

Durante coletiva de imprensa, Claudia Louvin, Carolina Jabor, Mariana Ximenes, Debora Lamm, Erico Brás e Luis Miranda comentaram um pouco mais sobre como foi a experiência de gravar o longa e conversaram acerca da temática que o filme aborda.

Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues em foto promocional para o filme L.O.C.A
Mariana Ximenes, Debora Lamm e Roberta Rodrigues em foto promocional para o filme L.O.C.A (Divulgação)

“Eu tinha vontade de contar uma história de mulheres que amassem demais. Procurei a Claudia, para produzirmos algo assim, e vi que ela tinha que dirigir além de escrever, porque ficou tudo com uma cara total dela, então o set ficou mais vivo, real, e tive o prazer de dividir com ela a criação desse projeto. É um filme sobre mulheres fortes que explodem, não aguentam mais relacionamentos abusivos, e partem para tomar providências que por muitas vezes ultrapassam a razão”, explicou Carolina Jabor sobre a inspiração do projeto.

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“Nós víamos muitas coisas na internet para juntarmos ideias e materiais, reações, memes, fatos de mulheres e reações após situações do tipo em relacionamentos assim. Vimos que tinha ali o caminho para uma história de comédia que poderia causar muita identificação com muitas pessoas, com muitas mulheres. E é incrível que possamos fazer algo que fuja das velhas comédias românticas, em que sempre alguém perfeito, que muda sua vida do nada e resolve tudo, aparece. Sabemos que não é assim, que a vida não funciona dessa forma, e fazer comédia com algo real é super importante.”, ressaltou também Claudia.

Luis Miranda e Debora Lamm também abordaram a pertinência de trazer temas do tipo para o cinema, ainda mais em uma comédia lançada em um período tão difícil vivenciado pelo mundo todo com a pandemia de Covid-19.

“Para mim é uma honra ter esse papel agora, levar isso para as pessoas. O cinema é arte, vida, e precisa ser celebrado. Que cada vez mais mulheres produzam e façam filmes de mulheres, sobre mulheres e para mulheres. A energia do set com elas é incrível, é outra coisa”, declarou Luis Miranda.

“Eu acho que a comédia tem esse papel do inusitado, da surpresa, ela diverte e alivia o clima e então aborda algo super importante e necessário de maneira sutil, sem anunciar, e isso é incrível”, completa Debora Lamm.

Já sobre a arte de fazer comédia, Mariana Ximenes declarou ser um desafio para si enfrentar o gênero, além de dizer que admira o trabalho dos colegas de set, que trabalharam com a atriz no longa:

“É super difícil fazer comédia. Eu admiro demais o Erico, Luis, que são atores que passeiam pela comédia como ninguém. Para mim é super difícil, eu devo a minha participação neste trabalho muito a Claudinha, que me conhece muito e é minha amiga, me conhece em cena e fora de cena. É uma delícia poder trabalhar com alguém que tem um amor ao dirigir.”, declarou a famosa.

Ximenes ressaltou também o papel da arte em abordar temas delicados de forma lúdica, e comentou sobre o atual cenário político e cultural do país:

“Na arte, de forma lúdica, podemos abordar muitas coisas. Paulo Gustavo fazia isso. E é de uma importância enorme lançarmos um filme agora, neste momento que a cultura do Brasil é tão desvalorizada, vimos a cinemateca pegando fogo, tudo isso diz muita coisa. É um peso enorme que, por meio do cinema, possamos trazer questões que devem ser debatidas, mas de maneira leve, que encante”, declarou.

Além disso, as mulheres do elenco afirmaram diversas vezes já terem passado por relações tóxicas, vivenciado de perto amigas que também tiveram a experiência, e em conjunto projetaram previsões para as mudanças do futuro em relação ao tema. A diretora, Claudia Jouvin, explicou como não quis criar nenhum estereótipo no longa.

“Eu já passei por algo do tipo e tenho certeza que todas as meninas aqui também. Nós também sempre já tivemos o papel de tentar alertar uma amiga que está em um relacionamento do tipo, por termos um olhar mais distante da relação, é algo que toda mulher já viveu, quase que majoritariamente.”, alegou Mariana.

“Com o filme, não quis resumir um ser humano a somente uma coisa, como se fossem mulheres loucas, ou homens completamente ruins, mas sim pessoas que possuem diversas camadas, como na vida real. Não é como se todo relacionamento heteroafetivo estivesse fadado ao fracasso, pelo contrário. Com as gerações mais jovens, podemos ver novas pautas, uma nova educação, consciência e valores surgindo, inclusive nos próprios homens, e isso é muito esperançoso.”, completou a diretora.

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