COVID-19 às 22:00

Covid-19: Sem Renata Vasconcellos, William Bonner retorna ao Jornal Nacional

Covid-19: Sem Renata Vasconcellos, William Bonner retorna ao Jornal Nacional
Foto: Reprodução/Globoplay

Ele está de volta! Comemorar o teste negativo para Covid-19 é uma das grandes alegrias nos últimos tempos. William Bonner confirmou que não está com a doença nesta terça-feira, 11 de janeiro. À noite, o âncora retornou ao “Jornal Nacional”. No entanto, Renata Vasconcellos não estava ao seu lado no jornalístico da Globo. Ela continua em isolamento, porque seu exame deu positivo.

Em vez da colega, que venceu o Melhores do Ano, no Domingão com Huck, Ana Luiza Guimarães o acompanhou na bancada, da mesma forma que fez na segunda-feira. O apresentador comemorou o retorno poucas horas antes, ao anunciar que volta ao trabalho. Ademais, também tranquilizou os seguidores ao atualizar o estado de saúde de Renata.

Ao citar o trabalho, Bonner destacou que estão juntos numa ‘batalha’, algo que ele reforça sempre que precisa se posicionar sobre a importância do jornalismo na emissora. “Vejo vocês no Jornal Nacional. Obrigado pelo carinho. Logo, logo a Renata Vasconcellos vai estar de volta à nossa batalha”, escreveu.

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BATALHA

William Bonner leu um editorial da Globo na noite da quinta-feira, 6 de janeiro. O apresentador criticou o presidente Jair Bolsonaro, não só em nome da empresa, mas também numa crítica pessoal. O texto citou exatamente a fala do chefe do executivo sobre a vacinação de crianças. O novo filiado do PL minimizou a morte de crianças por Covid-19.

Primeiro, o jornalista contextualizou a fala do presidente sobre a vacinação pediátrica, que já é aplicada em pelo menos trinta países do mundo. “O Presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar hoje a vacinação contra Covid. Ele chegou a minimizar o número de mortes nessa faixa-etária e disse que não conhece nenhum caso. É uma desinformação, porque o próprio Ministério da Saúde do governo dele contabiliza 308 mortes de criança de 5 a 11 anos desde o começo da pandemia. Bolsonaro também duvidou da honestidade da ANVISA por ter aprovado a vacinação infantil contra Covid. E chamou quem defende a imunização de ‘tarados por vacina’. As cenas foram publicadas nas redes sociais do Presidente”, descreveu o âncora.

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Em seguida, falou do luto dos brasileiros que precisaram lidar com a morte de crianças em consequência da Covid-19, além de reiterar as funções da ANVISA no processo de liberação do imunizante e devido processo de regulamentação do que será entregue nos Postos de Saúde.

As declarações do presidente Jair Bolsonaro a respeito das vacinas de crianças contra a Covid-19 afrontam a verdade e desrespeitam o luto de milhares de brasileiros, parentes e amigos das mais de 300 vítimas de cinco a onze anos. O Presidente também desrespeita todos os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ao questionar qual seria o interesse da ANVISA com a autorização da vacinação de crianças. O interesse da vacina está expresso na Lei que a criou: coordenar a vigilância sanitária em defesa da população. O quarto artigo da lei determina que a agência atue como uma entidade administrativa independente e que as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de suas funções sejam asseguradas. Não é isso que o Presidente tem feito ao ameaçar divulgar nomes dos agentes da ANVISA que aprovaram a vacinação infantil. E agora, ao questionar a lisura do órgão.

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Renata Vasconcellos continuou o editorial da Globo e lembrou quanto Bolsonaro tentou impedir a liberação da vacinação infantil. “Por fim, as declarações do Presidente Bolsonaro contrastam com aquilo que prevê o artigo 196 da Constituição que ele jurou respeitar: ‘A saúde é direito de todos os cidadãos e dever do Estado’. O governo Bolsonaro retardou a decisão sobre a vacina de crianças desde o dia 16 de dezembro até ontem, data limite imposta pelo Supremo [Tribunal Federal]. Convocou uma audiência pública estapafúrdia, porque remédios não podem ser submetidos ao público leigo, mas por cientistas. Em razão dessa demora, as famílias brasileiras tem ainda que aguardar ao menos mais sete dias para receber as primeiras doses periódicas”, continuou Renata.

Bonner deu a fala final, dizendo esperar que Bolsonaro responda às consequências do que fala e faz, sendo Presidente da República do país. “O Presidente Jair Bolsonaro é responsável pelo que diz, pelo que faz. Espera-se que venha também ser responsável pelas consequências daquilo que faz e diz”, finalizou.

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