Paris Hilton fala sobre sua incapacidade de engravidar

Em um trecho impresso pela revista “Time” de sua próxima autobiografia “Paris: The Memoir“, que chegará às lojas dia 14 de março, Paris Hilton falou sobre seu exaustivo tratamento de fertilidade. A empresária se submeteu a várias tentativas para engravidar do primeiro filho e fracassou em todas, e revelou que toda a experiência foi ‘avassaladora’ tanto física como mentalmente.

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Paris, que finalmente deu as boas-vindas ao primogênito Phoenix Barron Hilton Reum, através de uma barriga de aluguel, contou no livro:

“Mês após mês de injeções, vários procedimentos de coleta de óvulos, mais injeções de fertilização in vitro, novos remédios para TDAH [transtorno de déficit de atenção], meu estado natural de caos – foi muito. As injeções são dolorosas. Às vezes, eu sentia que não aguentava mais.”, narrou.

Paris acrescentou que chegou à conclusão de que o abuso que sofreu nas escolas para adolescentes problemáticos para as quais foi enviada teve um impacto muito forte em seu corpo e ela não “curou” o suficiente para ter um filho.

Ela disse: “Tive que enfrentar o fato de que minha mente e meu corpo nunca foram totalmente curados – e provavelmente nunca serão totalmente curados – do trauma que passei quando adolescente”, justificou.

Falando sobre como ela agora está feliz em casa com seu novo bebê, Paris Hilton continuou:

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“Mas depois de dois anos, finalmente recebemos nosso filho, Phoenix Barron Hilton Reum, em janeiro por meio de barriga de aluguel. Ele é tudo para mim, a criança que sempre quis criar. Eu sei que não teria essa vida se não tivesse feito essa escolha difícil aos 20 anos. As mulheres precisam controlar seu destino reprodutivo. Precisamos nos conhecer, confiar em nós mesmas e saber o que é certo para nós”, explicou.

Paris – que também usa suas memórias para revelar que tomou uma decisão agonizante de fazer um aborto aos 22 anos – também disse que temia que um romance “para sempre” nunca estivesse em seu destino até ela conhecer seu marido Carter Reum.

Ela acrescentou: “Até eu conhecer Carter, que se tornaria meu marido, eu não estava totalmente convencida de que ‘para sempre’ fosse uma coisa para mim… Com Carter, pela primeira vez na minha vida, comecei um relacionamento com base na revelação total. Fiz uma conexão que não incluía cantos separados para segredos cuidadosamente guardados.”, disse.

“Agora somos um casal confortável. Adoramos nossas manhãs de sábado, quando vamos ao mercado dos fazendeiros para comprar ovos frescos, frutas e vegetais, que levamos para casa para que eu possa preparar um brunch elaborado, e então sentamos lá e comemos e comemos e conversamos sobre coisas requintadamente nerds como colateralização cruzada e cobrança negativa. Nós rimos muito e reservamos um tempo para pensar e agradecer. Amamos nosso trabalho, nossas casas, nossos empregos e adoramos nossos cachorros”.

Paris Hilton deu uma entrevista ao jornal “USA Today” para promover seu novo livro de memórias, “Paris: The Memoir” que começará a ser vendido dia 14 de março. E na conversa a empresária de 42 anos se abriu sobre sua fita de sexo vazada no ano 2000 quando ela namorava Rick Solomon, e tinha apenas 19 anos.

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Paris relembrou que ela deixou-se filmar em um momento íntimo com o então namorado, com medo dele terminar com ela, e no final o cara vendeu o conteúdo para um site de adultos, viralizando o vídeo ‘Uma noite em Paris’ na Internet.

“Não me lembro muito da noite em que ele queria gravar um vídeo enquanto fazíamos amor… Ele me disse que se eu não fizesse isso, ele poderia facilmente encontrar alguém que faria, e essa foi a pior coisa que eu poderia pensar – ser dispensada por este homem adulto porque eu era uma garota estúpida que não sabia como jogar jogos de adultos”, lamentou.

Ela acrescentou que naquela época queria apenas “ser uma mulher que se sente confortável em sua própria pele”.

Ela observou que tinha álcool e Quaaludes [sedante hipnótico que aumenta a excitação sexual] em seu sistema quando filmaram o conteúdo e foi informada de que “ninguém mais jamais veria isso”.

Paris disse que Rick mais tarde disse a ela que “tinha todo o direito de vender” a fita, observando que “pertencia a ele” e “tinha muito valor financeiro”.

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Reiterando que não foi responsável pela liberação, Paris disse que “teria assumido” se fosse sua decisão:

“Eu teria me levantado em meus Louboutins [sapatos de grife] e dito: ‘Sim, essa foi minha escolha’”, continuou ela. “Eu teria apoiado isso, capitalizado sobre isso, licenciado e depois dançado até o banco sem pedir desculpas a ninguém.”

Mas ela conta que em vez disso, viu sua carreira como acabada e compartilhou como sua família reagiu à fita:

“Minha mãe simplesmente caiu na cama e ficou lá. Meu pai, com o rosto vermelho e furioso, trabalhava nos telefones, ligando para advogados, ligando para médicos, tentando me ajudar a organizar qualquer esperança de controle de danos”, escreveu ela, também dizendo que seus irmãos “estavam tão estranhos que mal conseguiam olhar para mim”.

Esse episódio é apenas um dos capítulos mais reveladores que a socialite expõe em seu livro biográfico.

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