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Com cenário luxuoso, elenco apresenta Deus Salve o Rei

Em plena noite de quinta-feira (14), jornalistas tiveram a oportunidade de se sentir em um verdadeiro reino medieval, com direito a banda na taverna, dança de nobres e apresentação de plebeus. Reunidos na cidade cenográfica do reino de Montemor, um dos principais cenários de Deus Salve o Rei, o elenco festejou o lançamento da próxima novela das 19h.

O autor, Daniel Adjafre, e o diretor Fabricio Mamberti destacaram a união do grupo.

"É uma novela feita com todo amor. Cada pessoa, elenco, equipe… parece que todo mundo está fazendo uma novela pela primeira vez. Uma superfelicidade de ver que tudo está acontecendo", disse Daniel.

A trama, cuja ideia nasceu a partir do falecimento do saudoso Antônio Abujamra, o inesquecível Ravengar de Que Rei Sou Eu, novela exibida na Globo em 1989, Deus Salve o Rei é ambientada na era medieval. 

"Me questionei porque não voltamos a fazer uma novela de reis e rainhas. É uma realidade pensada em nove meses, com um elenco escolhido a dedo. Tivemos uma preparação muito grande", contou Fabrício Mamberti.

Ambientada nos fictícios reinos de Montemor e Artena, a novela conta que, após décadas de trégua, algumas escolhas de seus monarcas e suas consequências interferem diretamente no curso da história. Para contar tudo isso, o investimento em tecnologia foi primordial.

"A novela  tem tecnologia 100% nacional e a gente fica muito orgulhoso. Adotamos um tipo de efeito invisível, não é aparente. Fazemos uma construção onde os atores têm um espaço cênico. Temos o maior time de computação gráfica da história da TV Globo. Mas a tecnologia não fica a frente, o que fica é uma brilhante história", enfatizou o diretor.

Na pele de Catarina, a primeira vilã de sua carreira, Bruna Marquezine festejou a novidade e confessou que te e medo.

"A sensação é de prazer e realização. Com uma vilã de época temos permissão de ir um pouco além e eu estou experimentando um universo que não tinha familiaridade. Mergulhei. Tudo tem o seu momento e em alguns, dividi com meus diretores que quase não me sentia capaz pra viver a Catarina.  Mas a palavra diz que Deus dá a cruz que possamos carregar. Se eu estou com esse papel, vou me entregar ao máximo". 

Interpretando a divertida princesa Lucrecia, Tatá Werneck chorou ao ver as cenas exibidas em enormes telões de led.

"Que trabalho lindo! Prazeroso! Estou muito feliz por interpretar essa personagem, uma  analfabeta emocional que sabe controlar riso, choro, nada. Lucrécia vai causar".

Lucrécia é escolhida entre diversas pinturas de mulheres nobres da época para se casar com Rodolfo (Johnny Massaro), futuro rei de Montemor. Mas  Rodolfo leva um susto ao se dar conta de que  o retrato não é fiel à realidade.

 "Assim como Lucrécia, já me achei feia na vida. Em cena não tenho nenhuma vaidade. No dia em que eu colocar a vaidade na frente do meu personagem não vale mais a pena. Estamos num momento tão bonito de mostrar os defeitos e espero que enxerguem Lucrécia e se cativem por seus defeitos", destacou Tatá.

Vivendo a doce plebeia Amalia, Marina Ruy Barbosa está encantada pela personagem.

"Eu admiro tanto a Amália, que eu falo que quero ser ela. Ela tem postura, tem garra. Amália me dá uma força. Me sinto muito forte, poderosa. Ela é muito intensa e tem muita ação. Tem o lado romântico, mas tem o lado forte. Ela acredita no amor, acha que pode casar com quem ama, assim como eu".

Príncipe do reino de Montemor, Afonso, vivido por Romulo Estrela,  aí agitar a trama.  Preparado para assumir o trono, o nobre abre mão da coroa ao se apaixonar por Amália. 

"É o meu primeiro protagonista. Eu sempre trabalhei por bons personagens e o Afonso é resultado disso. Estou encantado.  Sempre tive curiosidade pela era medieval e tivemos  algumas referências de filmes e séries. Fui fazendo uma colagem de coisas até surgir o Afonso", contou Romulo.

Ricardo Pereira, Marco Nanini, Caio Blat, José Fidalgo, Renata Dominguez, Fernanda Nobre, Marcos Oliveira, Marina Moschen, entre outros, também integram o elenco.