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Famosos marcam presença na estreia carioca de Marighella

Débora Bloch, Vladimir Brichta e Adriana Esteves marcam presença na estreia de Marighella no Rio de Janeiro. Foto: Roberto Filho/Brazil News
Débora Bloch, Vladimir Brichta e Adriana Esteves. Foto: Roberto Filho/Brazil News

O Rio de Janeiro recebeu a pré-estreia de “Marighella”. O filme dirigido por Wagner Moura foi exibido para uma lista de convidados VIP na noite desta quarta-feira, 27 de outubro. O elenco do longa também esteve presente. Na lista, Seu Jorge, Humberto Carrão, Luiz Carlos Vasconcelos, Herson Capri, entre outros artistas.

Fez falta a presença de Bruno Gagliasso, que também faz parte do elenco. O ator estava na estréia paulista da produção, mas não conseguiu aparecer na carioca. Entre os convidados, nomes como Renata Sorrah, Deputado Federal Marcelo Freixo, Fábio Porchat, Bruno Mazzeo, entre outras estrelas.

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Resistência

O lançamento de “Marighella” se tornou um verdadeiro ato de persistência da produção da equipe. O filme enfrentou um verdadeiro perrengue para conseguir as licenças necessárias da Ancine (Agência Nacional de Cinema), tanto que já foi apresentado em diversos festivais pelo mundo, mas o público brasileiro ainda não conhece a obra.

Diretor do longa, Wagner Moura afirma que todo o imbróglio é resultado da censura do Governo Federal ao longa. Isso, porque Marighella conta a história do militante de mesmo nome. Carlos Marighella foi um dos militantes mais ativos no combate à Ditadura Militar no Brasil. Morto em 1969, o político do PCB escreveu seu nome na história da luta brasileira pela democracia.

Num cenário em que o atual Presidente da República defende o governo autoritário dos militares, um filme como esse, de fato, incomoda. O artista tem uma opinião clara a esse respeito. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ator se posicionou a respeito.

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“Não tenho a menor dúvida de que o filme foi censurado. As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio em uma época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência, que filmes como ‘Bruna Surfistinha’ eram inadmissíveis, que não ia dar dinheiro para financiar filmes LGBT.”, lembrou.

Em seguida, destacou o fato de os filhos do Presidente se orgulharem da censura na agência. “Foi bem nessa época que os nossos pedidos de lançamento foram negados e, logo na sequência, os próprios filhos do Bolsonaro foram às redes sociais comemorar a negativa da Ancine”, explicou.

Moura continua seu desabafo: “É triste que um filme que tenha sido feito em 2017 até hoje não tenha estreado? É triste. Porém, hoje em dia, já está muito mais claro para os brasileiros a tragédia que é o governo Bolsonaro do que talvez em 2019, quando tentamos lançar ‘Marighella’ pela primeira vez. Talvez, hoje, haja uma maior compreensão de que isso é um produto cultural brasileiro, que o fato de ser proibido, censurado, atacado pelo governo é um absurdo”.

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