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Samara Felippo pesquisou sobre racismo pelas filhas: ‘Abri a mente’

samara felippo posando com as filhas de máscara em foto preta e branca
Reprodução/Instagram

Samara Felippo, que é mãe de Alícia e Lara, de 12 e 8 anos respectivamente (fruto do relacionamento dela com o jogador de basquete Leandro Barbosa), afirmou, durante participação ao “Sexta Black”, programa do GNT apresentado por Luana Génot, que passou a procurar saber mais sobre o racismo por conta da criação das herdeiras.

“Eu vivia muito na minha bolha branca, romantizada. Vivi durante muitos anos nesta bolha. Furar é muito difícil, requer informação, abrir a mente, consciência. Acho que isso veio aos poucos. Não foi uma chave que virou de repente”, afirmou ela.

Ainda, ela ressaltou o fato de que a criação das pessoas é pauta no racismo, e que muito do preconceito vem de forma institucionalizada socialmente.

“E nem culpo os meus pais por isso, porque também foram criados por pais racistas. É um assunto delicado de eu falar. A gente cresce tão racista, que eu lembro que tive a cesárea, e uma amiga minha disse que eu saí sedada, falando: ‘E o cabelinho dela, como é?’”, desabafou.

“Até onde vai o subconsciente, entranhado na gente. Eu nunca contei para ninguém, é a primeira vez que estou abrindo”, explicou.

PREOCUPAÇÃO COM RACISMO NA EDUCAÇÃO

Outro ponto levantando por Samara Felippo foi a preocupação com o racismo na educação, afirmando ser necessário ajudar a identificar atos preconceituosos e buscar referências negras para suas filhas se inspirarem.

“Eu espero prepará-las através do diálogo, através do não aceitar tudo, sempre duvidar, sempre questionar, sempre responder. Ao mesmo tempo em que você precisa respeitar, impõe o seu respeito como mulher preta nessa sociedade”, contou a artista.

“Não aceite menos do que amor e respeito na sua vida. Sonhe grande, sonhe alto. Sempre mostrando que elas pertencem a esse mundo”.

“Eu vou ter muita raiva, muito ódio e vou chorar muito. Mas nunca vou saber o que elas estão passando, só elas saberão. Eu estou aqui para dar acolhimento”, concluiu Samara Felippo.

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