Morre a atriz italiana Gina Lollobrigida, referência de beleza e sensualidade

Por - 16/01/23

Atriz italiana Gina Lollobrigida de vestido azul, dando adeusA atriz italiana era um ícone de beleza e sensualidade nos áureos tempos - Foto: Reprodução/ Youtube

A atriz italiana Gina Lollobrigida morreu aos 95 anos, de causa não revelada. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 16 de janeiro, no jornal italiano “Corriere della Sera”.

Referência de beleza e sensualidade do cinema europeu, Gina atuou em diversos filmes também em Hollywood, especialmente entre os anos 1950 e 60. Entre seus principais trabalhos se destacam clássicos como “O Corcunda de Notre Dame” (1956), “Salomão e a Rainha de Sabá” (1959), “Trapézio” (1956) e “Quando Setembro Vier” (1961).

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Nascida em Subiaco, uma cidade da região metropolitana de Roma, em julho de 1927, Lollobrigida chamou a atenção por sua beleza, desde a infância. Seu pai, um fabricante de móveis, e a mãe a inscreviam em concursos de beleza mirins, dando o pontapé na carreira de modelo e de atriz da italiana.

Na adolescência, ela então começou a carreira como modelo, garantindo o terceiro lugar no concurso de Miss Itália, em 1947, época em que já almejava a carreira de atriz.

Seus primeiros trabalhos se restringiram a pontas e figurações em produções locais, até que em 1953, já considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo, a artista alcançou projeção mundial com a comédia “Pão, Amor e Fantasia”, indicada ao Oscar. No triunfo seguinte, “O Diabo Riu por Último”, Gina fez par com o galã americano Humphrey Bogart

Chamada de “la Lollo”, a atriz deslanchou e chegou a atuar ao lado de grandes nomes do cinema mundial, como Burt Lancaster, Tony Curtis e Tyrone Power.

Nos anos 1970, Gina passou a se dedicar ao fotojornalismo, publicado coletâneas de imagens e realizando entrevistas com personalidades mundiais. Ela ainda arriscou-se na carreira política, sem sucesso. Seus últimos trabalhos como atriz datam dos anos 1990, especialmente em séries de TV.

Gina, chamada também de “maggiorata”, termo que designa aso “voluptuosas “atrizes italianas dos anos de 1950 e 1960, e também de “Monalisa do século 20”, era uma das poucas divas remanescentes da era de ouro de Hollywood.

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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino