Príncipe Harry e Meghan Markle lamentam a morte do amigo Desmond Tutu

Por - 27/12/21

Meghan Markle, Harry e Archie na África do SulFoto: Reprodução/YouTube

o Príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, duques de Sussex, prestaram uma sincera homenagem ao seu ‘amigo’, o arcebispo Desmond Tutu, após sua morte. O casal relembrou seu encontro com o clérigo sul-africano durante a visita a seu país natal há dois anos e elogiaram sua ‘clareza moral e espírito alegre’ em uma mensagem comovente após a notícia de que ele faleceu dia 26 de dezembro.

Harry e Meghan disseram em um comunicado: “O arcebispo Tutu será lembrado por seu otimismo, sua clareza moral e seu espírito alegre. Ele era um ícone para a justiça racial e amado em todo o mundo. Fazem apenas dois anos que ele segurou nosso filho, Archie, enquanto estávamos na África do Sul – ‘Arch e The Arch’, ele brincou, sua risada contagiante ecoando pela sala, relaxando qualquer pessoa em sua presença. Ele continuou um amigo e fará muita falta para todos.”.

A Rainha Elizabeth II também emitiu uma declaração, em nome de toda a família real, para prestar uma homenagem ao ativista anti-apartheid.

A rainha disse: “Toda a família real está profundamente entristecida com a notícia da morte do arcebispo Desmond Tutu, um homem que defendeu incansavelmente os direitos humanos na África do Sul e em todo o mundo. Lembro-me com carinho de meus encontros com ele e de seu grande calor e humor. A perda do arcebispo Tutu será sentida pelo povo da África do Sul, e por tantas pessoas na Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e em toda a Comunidade, onde ele tinha um altamente querido e estimado”.

MORTE

Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1984 por resistir de maneira não violenta ao regime do Apartheid (sistema legislativo que segregava pessoas negras na África do Sul), o arcebispo Desmond Tutu, de 90 anos, morreu no domingo, 26 de dezembro.

Ativista, ele foi diagnosticado com câncer de próstata no final dos anos 1990 e passou por diversas internações recentes relacionadas ao tratamento. Nas redes sociais, o presidente da África do Sul, Cyril Ramphosa afirmou que Tutu era “um patriota sem igual”.

“A morte do arcebispo emérito Desmond Tutu é outro capítulo de luto no adeus de nossa nação a uma geração de sul-africanos excepcionais que nos deixou uma África do Sul liberta. Desmond Tutu era um patriota sem igual; um líder de princípio e pragmatismo que deu significado à compreensão bíblica de que a fé sem obras está morta”, disse o presidente. “Rezamos para que a alma do arcebispo Tutu descanse em paz, mas que seu espírito fique de guarda e vigie o futuro de nossa nação”, destacou Cyrill.

CONTRA A SEGREGAÇÃO RACIAL

Com o fim do apartheid, o arcebispo Desmond Tutu foi nomeado presidente da Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul, que se propunha a investigar e punir crimes cometidos durante o período de segregação racial.

Tutu era amigo de longa data de Nelson Mandela, com quem conviveu por muito tempo na mesma rua na cidade sul-africana de Soweto, o que tornou a vizinhança a única no mundo a abrigar dois vencedores do Prêmio Nobel da Paz.

“Sua qualidade mais característica é a prontidão em tomar posições impopulares sem nenhum medo. Tal independência de pensamento é vital para o sucesso da democracia”, afirmou certa vez Mandela sobre o amigo.

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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.