Tatá Werneck chora ao lembrar mortes no humor e dá recado a público

Por - 07/08/22

Tatá Werneck chorandoFoto: Reprodução / TV Globo

O “Fantástico”, Globo, dedicou vários momentos de seu programa a homenagens para Jô Soares, que morreu na sexta-feira, 5 de agosto. O programa começou com uma homenagem de mais de 20 minutos ao humorista. E as várias declarações seguiram ao longo do dominical.

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Depois disso, diversos humoristas participaram de uma entrevista com Poliana Abrita no estúdio do programa.

Fábio Porchat, Eduardo Sterblitch, Tatá Werneck e Welder Rodrigues falaram de como o autor, apresentador, diretor e humorista influenciaram sua carreira.

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Ao falar a respeito da morte do apresentador, Tatá lembrou a perda de Paulo Gustavo, que nos deixou há um ano. Ela afirmou que, infelizmente, a carreira no humor a entristeceu mais do que a fez rir nos últimos tempos.

A comédia hoje em dia tem me deixado mais triste do que feliz. Tem me emocionado mais do que me feito rir. É inevitável pensar no Jô e não lembrar também do Paulo. E pensar sobre os grandes comediantes que estão partindo”

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Depois disso, Tatá lembrou a importância de Jô para a história do humor no Brasil. De acordo com ela, a futura geração precisa estudar quem foi Jô Soares e como ele influenciou todo o formato que se estruturou o segmento no país.

“Eu acho que a melhor coisa que você pode fazer por um comediante é rir dele. É pesquisar o Jô. Eu fico pensando na nova geração que está vindo, eu não sei o quanto eles conhecem o Jô. Pesquisem o Jô, vejam vídeos do Jô. O Jô é eterno!”, finalizou.

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“IMPORTANTE É A COMÉDIA”

Matinas Suzuki Jr., co-autor do livro de memórias de Jô Soares, conversou com Renata Lo Prete e, em entrevista à jornalista, revelou as últimas frases ditas pelo apresentador e humorista, morto na madrugada na última sexta-feira, 5 de agosto, aos 84 anos, em São Paulo.

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“Ele pediu para colocar como epígrafe, no primeiro volume do nosso livro, uma frase do ator inglês Edmund Gwenn. Quando estava no leito de morte, disse a seguinte frase: ‘Morrer é fácil. Duro é fazer comédia. Agora, uma das últimas frases que ele falou foi repetir essa frase. E e essa frase é muito reveladora do que é o Jô: ‘Viver não é tão não é tão importante. O importante é comédia.’”, revelou Suzuki.

Matinas ainda recordou os trabalhos feitos junto ao humorista e escritor, e chegou a seguinte conclusão: “O Jô tinha uma vida maior que a vida”.

“A ausência do Jô da cena pública hoje é reveladora de um país que perdeu graça, charme e humanidade”, conclui.

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