Festival para Marielle Franco e Anderson reúne famosos e familiares

Por - 15/03/22

Jéssica Ellen e Anielle Franco, irmã de Marielle FrancoFoto: Webert Belicio/AgNews

Na última segunda-feira, 14 de março, completou-se quatro anos da execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. E para marcar a contínua luta para resolver o crime, foi organizado um festival gratuito para manter a presença da ativista viva e não deixar que a investigação caia no esquecimento.

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As apresentações aconteceram no “Circo Voador”, na Lapa, e o evento foi batizado como “Festival Justiça por Marielle e Anderson”. Promovido pelo instituto que leva o nome da vereadora, o festival reuniu artistas, familiares e demais convidados.

A programação começou com uma roda de conversa às 16h, abordando o legado de mulheres negras na política e desafios para este ano de eleições. Além disso, aconteceu uma oficina de escrita de cartas com o coletivo “Mulheres Que Escrevem” e shows de Lellê, MC Carol, Jéssica Ellen, Karol Conká e outros.

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Houve a presença também de Babu Santana com a namorada, Livia Nascimento, e do professor e cientista social Rodrigo França, que participou do “BBB19”.

O CRIME

Na noite do dia 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco (PSOL), então com 38 anos de idade, foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, centro do Rio de Janeiro. O motorista, Anderson Gomes, também foi baleado e morreu. A assessora de Marielle estava no veículo, mas foi atingida apenas por estilhaços.

Marielle voltava para casa depois de ter participado de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”, na Rua dos Inválidos, na Lapa, quando o carro com os assassinos emparelharam ao lado do veículo onde ela estava, no banco de trás, sendo atingida por quatro disparos na cabeça.

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De acordo com a polícia, o policial reformado Ronnie Lessa foi quem atirou contra a vereadora, e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz dirigia o carro. Ambos os acusados seguem presos e devem ir a júri popular. Já os mandantes do crime ainda permanecem um mistério.

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