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Ativista LGBT denuncia Netinho e Carlinhos Mendigo. Entenda!

Reprodução e Raphael Castello/Agnews

Falar o que pensa nem sempre é indicado, principalmente quando se atinge outras pessoas. E foi com esse princípio que Agripino Magalhães, suplente de Deputado Estadual, por São Paulo, e ativista LGBTQIA+, apresentou uma denúncia formal contra o cantor Netinho (da Bahia) e o humorista Carlinhos Mendigo.

Agripino destaca que ambos cometeram crime de homofobia e transfobia. No caso de Carlinhos, foi publicada uma montagem com Thammy Miranda, mostrando antes e depois da mudança de gênero e ironizando a participação dele na campanha de Dia dos Pais na Natura.

"Prefiro ser órfão do que ser adotado por uma mulher operada que se passa por homem para ter o privilégio de adotar uma criança", escreveu Mendigo.

No caso de Netinho, Agripino destacou o vídeo no qual ele, entrevistado por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o canal O Brasil Precisa Saber, ataca a comunidade LGBTQIA+ e diz que eles "pensam com o fiofó".

"Desde que a LGBTIfobia foi equiparada ao crime de racismo no STF, qualquer LGBTQI+ que se sentir ofendido por uma ofensa — homofóbica ou transfóbica — pode processar o autor uma vez que não se trata de um mero crime de injúria pessoal, mas sim de ofender toda uma população LGBTQI+, um grupo de pessoas", esclareceu o ativista.

Em suas redes sociais, Agripino destacou ainda sua indignação e detalhou a atitude.

"Iremos abrir denúncia crime no Ministério Público de São Paulo por crimes de ofensas homofóbicas e transfóbicas proferidas pelo cantor Netinho da Bahia e Carlinhos Silva (Mendigo). Irão responder na Justiça", complementou.

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Bloqueio das redes sociais

No documento de denúncia ao Ministério Público, é enfatizado que Netinho e Carlinhos "com seus discursos são de ódio e infringiram a lei penal". Agripino pede o bloqueio das redes sociais dos dois.

"Essa minoria tem que aceitar esse menosprezo, esse discurso de ódio, porque os elementos que a praticam estão impunes rindo das pessoas e dos nossos Tribunais. São pessoas conhecidas, formadoras de opinião, verbalizam dessa forma porque Neymar também praticou situação semelhante e ficou impune".

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