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Ator de Sangue Bom conta que às vezes sente vergonha do que escreve

Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias

A postura séria e responsável de Maurício Destri distanciam bem o ator de seus 22 anos. Dono de uma tranquilidade que impressiona, o intérprete do adolescente Vinny de Sangue Bom talvez transpareça sua pouca idade apenas na inocência, resquício da infância vivida em Criciúma, no interior de Santa Catarina. E parece ser justamente essa ingenuidade o seu maior trunfo na hora de encarnar um estudante de nível médio da classe alta paulistana. Uma construção que, admite, demanda um cuidado especial.

"Cinco anos de diferença não é tanto. Mas, nessa fase, marca demais. Desde o jeito de falar e olhar até a forma de encarar a vida, tudo muda", ensina o rapaz, cujo personagem é filho dos complicados Wilson e Damáris, papéis de Marco Ricca e Marisa Orth, e apaixonado pela organizadora de casamentos Renata, vivida por Regiane Alves.

Em seu terceiro trabalho na tevê, Maurício pretende ampliar seu campo de atuação. Ele até se aventura escrevendo algumas linhas de texto, mas ainda não tem ideia de onde pretende chegar com elas.

"É um desejo escrever um texto meu, só não me sinto seguro. Às vezes, guardo algumas páginas e, quando vou reler, fico com vergonha e jogo fora", conta o ator, que também cogita se aventurar na direção no futuro.

"Sou inquieto. Minha vontade é fazer de tudo. Vim do teatro e sinto necessidade de me tirar da zona de conforto sempre", diz o rapaz, que estreou nas novelas como o príncipe Inácio de Cordel Encantado e, em seguida, viveu o descolado Kiko em Malhação, na temporada que se encerrou em 2012. 

Perfil:
Nome: Maurício Alves Destri.

Nascimento: 3 de setembro de 1991, em Cricima, em Santa Catarina.

Na tevê: Programa do Jô, na Globo.

O que não assiste na tevê: Sensacionalismo. Odeio esses programas que colocam famílias chorando.

Nas horas livres: Fico em casa estudando e assistindo a alguns filmes. Também curto receber uns amigos e cozinhar.

No cinema: Gosto de ver muita coisa, não tenho um gênero específico.

Livro: A Arte do Presente, de Ariane Mnouchkine.

Música: Blues e Jazz. Já ouvia falar, mas eu não tinha conhecimento de vários artistas quando morava em Criciúma, onde cresci.

Prato predileto: Massas.

Pior presente: Em um amigo secreto de família, ganhei uma caixa de bombons. Fiquei triste porque achei que faltou interesse em procurar algo que tivesse mais a ver comigo. A graça dessas brincadeiras é achar algo que combine com o seu presenteado.

O melhor do guarda-roupa: Camisetas básicas pretas e brancas.

Perfume: Gosto dos perfumes Prada.

Mulher bonita: Taís Alvarenga. É a minha namorada.

Homem bonito: Leonardo DiCaprio.

Cantor: Milton Nascimento.

Cantora: Elis Regina.

Ator: Marlon Brando.

Atriz: Fernanda Montenegro.

Animal de estimação: Adoro animais, mas nunca peguei um para criar. Acho que é uma responsabilidade grande e ainda não me senti preparado.

Arma de sedução: Inocência. Não tenho esse lado do jogo, sou muito claro com as coisas.

Melhor viagem: Um Carnaval que passei em família em São Lourenço, no interior de Minas Gerais.

Sinônimo de elegância: Simplicidade. Como o Papa Francisco, que trata todo mundo igual.

Gula: Qualquer comida, ainda mais quando estou com fome.

Inveja: De quem é muito animado. Sou mais contido.

Ira: De gente que não aproveita o lado bom da vida e só se apega a coisas negativas.

Luxria: Qualquer tecido branco me deixa inspirado.

Cobiça: Queria ter meu teatro.

Preguiça: De gente autoritária.

Vaidade: Sou muito vaidoso, cuido muito do meu rosto.

Mania: Dormir com o texto na cama.

Filosofia de vida: Viva intensamente o agora.

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