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Carnaval do Rio de Janeiro só será realizado se houver vacina

Rogério Fidalgo/AgNews

O carnaval de 2021 não será como nenhum outro que passou. Em reunião realizada na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) na noite de terça-feira (14), dirigentes das 12 agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro foram unânimes em afirmar que, sem uma vacina contra o coronavírus, a realização dos desfiles em 2021 será inviável. Uma nova reunião para definir, definitivamente, os rumos da folia, foi marcada para setembro.

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"Só imaginamos ter o desfile das escolas de samba em fevereiro se houver uma vacina. Se não houver a vacina nós não temos como fazer esse evento com aglomeração. Carnaval é isso. O jogo de futebol pode acontecer sem plateia, a Fórmula 1 pode acontecer sem plateia, mas os desfiles das escolas de samba não podem acontecer sem aglomeração dos desfilantes ou de quem tá assistindo", disse Jorge Castanheira, presidente da Liesa.

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Barracões parados

Para que os desfiles sejam realizados, os preparativos devem começar com, no mínimo, seis meses de antecedência. Mas os barracões estão parados, por conta da pandemia. Somente trabalhos como sinopse e desenhos de fantasias e de carros alegóricos são realizados.

Das 12 escolas de samba do Grupo Especial, oito já divulgaram os enredos para o carnaval de 2021. 

Salvador também pode adiar a festa

O prefeito de Salvador, ACM Neto, disse que se não houver um plano de imunização coletiva contra a Covid-19, até o mês de novembro, o carnaval poderá ser adiado na capital baiana.

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"Se não houver uma vacina ou se não houver uma clareza em relação à imunidade coletiva até o mês de novembro, então pode ser que a prefeitura não tenha elementos de segurança para manter o carnaval. Caso cheguemos ao mês de novembro sem segurança plena para realizar o carnaval em fevereiro, eu acredito que ninguém vai autorizar que a festa aconteça, eu não autorizaria", disse o prefeito em entrevista coletiva concedida na segunda-feira (13).

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