Notícias às 19:11

Diretor de Annabelle 3: ‘Pensamos nos filmes como fãs’

Divulgação
Gary Dauberman faz sua estreia como diretor em Annabelle 3: De Volta Para Casa. Depois de trabalhar com James Wan e assinar o roteiro de outros filmes da franquia, como A Freira, ele começa com pé direito sua carreira na direção.
 
Em entrevista, Gary contou o que o levou a trazer Annabelle 'de volta para casa'.
 
"Achamos que era uma forma legal de somar à história. Ver Ed e Lorraine pegando a boneca das enfermeiras, levando para casa, levando para a Sala de Artefatos..James (Wan) e eu queríamos explorar como seria levar essa boneca para casa e ver esse 'mal' na presença de outros artefatos. Achamos que seria algo divertido", afirmou.
 
Pela primeira vez no papel de diretor, Dauberman falou sobre essa experiência.
 
"Essa é minha estreia como diretor e fiquei muito feliz em poder estrear com este filme. Eu queria contar a história de Judy Warren no filme. Mergulhamos na criação de Annabelle, em Annabelle 2: A Criação do Mal, e agora queria explorar como é ser a filha de Ed e Lorraine Warren e viver nessa casa com todos esse 'mal em potencial'", disse.
 
Lançando o terceiro filme da boneca Annabelle, quis saber qual o segredo para não se repetir, ao lidar com um mesmo ponto central na trama.
 
"Acho que segredo é que sempre abordarmos o filme como fãs. Somos a primeira plateia de cada filme, se estamos entediados, se tivermos a impressão de que já vimos isso antes, sabemos que é assim que o público também irá se sentir. e somos cientes disso. Não sei se é o segredo, mas é assim que lidamos com o material. Queríamos que fosse algo original para nós e, dessa forma, a gente torce para que o público também se sinta assim".
 
(Warner Bros. Pictures/JustinLubin)
 
 
Gary também aproveitou para revelar se tem uma história favorita do casal Warren.
 
"Annabelle, com certeza, tem sido muito boa para mim e tem uma história riquíssima. A primeira coisa que faço quando penso nos filmes, é ir direto para os livros deles. Eles investigaram vários casos, é muito incrível, são os melhores quando o assunto é terror. É uma abundância de recursos".
 
Sempre introduzindo novos personagens, o diretor falou do desafio de fazer com que o novo se misture com aquilo que o público já conhece.
 
"Isso é muito importante! A gente nunca quer que esses personagens pareçam pertencer a outra época ou outro lugar, logo, temos alguns itens que vamos riscando mentalmente quando tentamos criar. Se parecem realistas, se parecem autênticos, se parecem algo que poderia, de fato, acontecer, algo que as pessoas possam acreditar, quando o público volta para casa, tarde da noite, e ouvem o assoalho ranger, o som de uma fechadura se movendo, será que eles vão se lembrar? A gente pensa nessas coisas quando bolamos tudo isso".
 
Com um filme girl power e cheio de mulheres poderosas, Dauberman falou sobre a escolha de colocar as mulheres em evidência e elogiou seu elenco.
 
"Eu adoro filmes com as babás, do fim dos anos 70, começo dos 80, aquela linha de filmes de terror que conhecemos tão bem. Eu queria deixar isso evidente, mas esse filme não teria funcionado sem o elenco que eu tenho. Eles são incríveis em seu trabalho, melhoraram o material e eles encontraram a força em seus personagens, e desenvolveram essa força em suas performances. E eu tenho uma dívida enorme com eles por isso!".

 

Notícias Relacionadas