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Fafá de Belém fala sobre drogas e polêmicas na TPM

Divulgação

Fafá de Belém está na capa da edição especial de setembro da revista TPM, quando a revista comemora 15 anos de existência. Criada em uma família liberal, politizada e musical, cantora deixou o Pará e bateu de frente com as prisões femininas que a sociedade tentou impor. Não casou, não fechou o decote, não baixou a voz, se meteu em política, cantou brega. E segue prezando pelo direito de fazer o que lhe dá na telha.

Fafá de Belém sobre drogas: ‘Pendurei as chuteiras’Sobre a liberdade com o corpo que há em Belém e no Norte do país, ela comentou: “O Norte é García Márquez puro! Esse realismo fantástico dos livros dele representa o dia a dia do Norte do Brasil. A ditadura do comportamento é algo que se manifesta na bolha do Sudeste, onde se enjaulam os corpos e as atitudes das mulheres. Isso não é algo dominante no Norte”.

Sobre o uso de drogas ao longo da vida, Fafá de Belém abriu o jogo. “É hipócrita quem no meio artístico diz que não usou drogas nos anos 70 e 80. Mas o ‘exemplo’ de Elis pesava demais. A verdade é que uma hora a gente tem que pendurar as chuteiras. Hoje, gosto de um bom vinho e estou apaixonada por gin, que dá uma onda boa”.

Fafá de Belém ainda contou que nunca se tornou uma diva, pois se tornou brega. "Eles queriam que eu fosse uma diva. E nunca fui. Meu nome não está em nenhuma lista de grandes cantoras brasileiras. E sabe por quê? Porque virei brega. E pros críticos, pra imprensa, brega é subgênero", finalizou.

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