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Famosos se posicionam diante de caso de estupro coletivo

Reprodução

Depois que o caso de estupro de uma adolescente de 16 anos veio à tona, famosos decidiram se posicionar contra a barbárie que aconteceu em uma comunidade do Rio de Janeiro.

A jovem foi dopada e abusada por cerca de 33 homens e o caso ganhou forte repercussão nas redes sociais.

No Instagram, Alexandre Nero, Lucas Lucco, Mônica Iozzi e outras personalidades mostraram a indignação diante do caso.

Confira:

Mônica Iozzi: “Hoje não há espaço para a alegria. O corpo de uma menina foi violentado, sua alma foi dilacerada por 30 homens.”

Alexandre Nero: ”Estou fora do Brasil a trabalho e soube o trágico ocorrido da garota que foi brutalmente violentada. Como se o ato, por si só, já não bastasse a nossa indignação, ainda vem com a assustadora notícia medieval de 30/33 homens envolvidos no estupro. Soube disso ontem de manhã. Não me pronunciei por um motivo: vergonha. É isso! A mais sincera coisa a dizer é que fiquei com vergonha."

Camila Pitanga: “Sufocada, consternada e muito triste com os casos de estupros coletivos ontem no Rio de Janeiro e no Piauí."

Lucas Lucco: ”Sei que não tem nada a ver… Mas eu usaria 30 cabos de vassoura de uma vez só com gilete na ponta em cada um desses 30 animais. Sinto raiva, minha cabeça dói e dá vontade de vomitar. Desculpem pelas palavras… Mas é o que eu sinto. Mistura de tristeza, raiva e indignação. #NãoAoEstupro #ChegaDeViolênciaContraAMulher.”

Flávia Alessandra: "A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. A cada ano 5 mil mulheres são assassinadas no Brasil (na maior parte das vezes por seus parceiros ou agressores sexuais). 54% das pessoas conhecem uma mulher que já sofreu violência. Eu mesma tenho 3 amigas que já foram estupradas e inúmeras que já sofreram assédio."

Sophia Abrahão: “Absolutamente chocada… O que que está acontecendo? E filmaram… E postaram… E compartilharam… Onde isso vai parar? #Luto."

Marília Gabriela: “Uma menina de 16 anos, saindo do hospital com a mãe. Ela foi vítima de um estupro coletivo. E agora? Você lê a notícia e faz o que com o resto do seu feriado? E com sua revolta, a dor de estômago, de que maneira estanca suas lágrimas e tira o nó doído da garganta? Sobre a condição feminina, você pensa o quê? E a vergonha, a sensação de desamparo, essa consciência coletiva de que fomos todos estuprados, mulheres e homens, em plena sociedade no século 21, o que fazer com ela? O horror, o horror…

Fernanda Vasconcellos: "Eu tiraria todos – um por um – de cima de você neste momento, limparia seu corpo, tiraria o som dos seus ouvidos, o cheiro deste lugar, as lembranças. Eu te levantaria daí e te levaria pra ver o pôr do Sol no Arpoador, se o mundo girasse ao contrário… Mas o mundo não gira. Que cada uma de nós seja porta voz do ocorrido, que nossas mãos sejam denúncia. Na violência contra a mulher todas metemos a colher. E que o mundo nos ouça: 'A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA'. DENUNCIE."

Juliano Cazarré: “Passei o dia longe de celular, de TV, de tudo. Fui postar um vídeo de um bom momento com a família e descubro que 30 HOMENS COVARDES estupraram 1 menina. E se gabaram disso! Nas redes sociais! Não consigo pensar numa palavra dura o bastante para descrever esse crime, esses homens. Sim, homens. Não adiante dizer que são monstros. São homens, são brasileiros, essa é a educação que eles tiveram. Foi isso que eles aprenderam nessa cidade, nesse país, nesse planeta. Aprenderam que 30 homens podem estuprar um mulher. Aprenderam que um homem pode estuprar uma mulher. Aprenderam que "mulher de roupa curta merece ser estuprada". Aprenderam que não há problema nenhum em abusar de uma menina, em forçar a barra. E se ela tiver bebido, aí mesmo é que se deve tirar vantagem. É a cultura do estupro. Nós vivemos nessa cultura. Nessa cidade, nesse país, nesse planeta. Justiça exemplar a todos, é só o que podemos cobrar."

Claudia Ohana: “Isso não pode mais acontecer! Uma menina de16 anos sendo violentada por 33 homens. Aonde estamos? Que mundo é esse? #RespeitemAsMulheres #QueremosJustiça."

Gaby Amarantos: "Lembro de quando eu era criança, sempre haviam casos de estupro coletivo e lembro também que a MULHER/VÍTIMA ainda era tratada como culpada, lembro de expressões do tipo "quem manda andar de roupa curta" ou "mas ela provocou" e outras barbaridades. Lembro de crescer em meio ao medo de ser abusada e de ser policiada a ter um comportamento neutro a fim de evitar chamar atenção dos homens. Na periferia isso é algo tão comum infelizmente, podia ser um parente, vizinho ou um desconhecido. Mas eu escolhi lutar e meu papel é criar meu menino para tratar as mulheres e todas as pessoas com respeito e amor. Não temos que criar mulheres para ñ serem estupradas e sim criar homens para não serem estupradores. Estou chocada, quero justiça e uma sociedade igualitária!”

Juliana Paes: "Todos! Digam juntos NÃO à violência contra mulheres! Vamos nos informar sobre o projeto #elesporelas e nos unir contra esse absurdo. Ninguém deve se calar diante de situações de violência contra as mulheres. Não compartilhem vídeos que reproduzam o machismo, que exponham e humilhem as mulheres ou que perpetuem a cultura do estupro.
Homens, vocês também são responsáveis e podem ajudar a impedir esse tipo de barbárie. Não ignorem os fatos! Usem seus espaços sociais para conscientizar outros homens.O movimento #ElesPorElas existe exatamente por isso, para conquistar o apoio de todas as pessoas, inclusive dos homens, no combate à violência contra as mulheres. Todos juntos contra a violência. Para denunciar Ligue 180!"

Yasmin Brunet: "Mulheres, vamos começar a nos unir. Chega de impunidade. Chega de machismo. MEXEU COM UMA MEXEU COM TODAS!!!"

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Uma foto publicada por Tainá Müller (@tainamuller) em

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