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Felipe Prior vira réu em processo

Reprodução/BBB20/TV Globo

Em agosto, o Ministério Público apresentou uma denúncia contra Felipe Prior, sobre estupro. Por conta da pandemia, ela chegou ao juiz somente na quarta-feira (30) e foi aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O juiz acolheu a denúncia de estupro, segundo nota do TJ emitida na quinta-feira (01), e determinou que Prior apresente resposta às acusações por escrito, no prazo de dez dias. O processo tramita em segredo de Justiça e, por isso, as informações são restritas.

Na denúncia, os promotores Danilo Romão, da 7ª Promotoria Criminal, e Fernanda Moreti, da Promotoria da Violência Doméstica, denunciaram Felipe Prior por um crime de estupro, de acordo com o artigo 213 do Código Penal Brasileiro (CPB). O crime teria ocorrido em São Paulo, em 2014.

No calor de sua participação do Big Brother Brasil, o paulistano foi denunciado, formalmente, por três mulheres. Elas teriam sido agredidas por ele na época da faculdade. Uma, por estupro, em 2014, pelo qual Prior se tornou réu; outra por um estupro em 2016; e uma tentativa de estupro em 2018.

Um inquérito foi aberto pela 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), mas o caso foi encerrado sem indiciamento. O caso foi, então, encaminhado ao MP-SP.

Felipe Prior é denunciado por estupro pelo Ministério Público de São Paulo

Advogados em ação

Maíra Pinheiro, advogada das três mulheres que acusaram o arquiteto de estupro, afirmou em nota divulgada em agosto, quando a denúncia foi feita, que elas lutam não só para que um abusador seja responsabilizado, mas para que no futuro mulheres possam denunciar agressões sem serem atacadas, revitimizadas e desacreditadas pela sociedade e até por estruturas de Estado criadas para acolhê-las.

Não houve outro pronunciamento diante da decisão judicial da justiça paulistana, na quinta-feira (01). Já a defesa de Prior emitiu nota em favor do ex-BBB.

“Depois de uma criteriosa investigação, a autoridade policial concluiu pela inocência de Felipe Prior. As provas coletadas ao longo do inquérito demonstraram que ele não cometeu qualquer crime. A defesa confia que o Poder Judiciário também concluirá pela inocência de Prior e afastará as acusações infundadas."

Entenda o caso

Em 17 de março deste ano, a advogada Maíra Pinheiro protocolou uma notícia crime sobre os casos no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal. O Ministério Público havia se posicionado pedindo a abertura do inquérito para investigar o caso.

As três mulheres que acusavam Prior não fizeram boletim de ocorrência na ocasião dos supostos crimes porque dizem que se sentiram envergonhadas.

Segundo a advogada, uma universitária viu a chamada da participação de Felipe Prior no BBB 20 e fez um post no Twitter em que afirmava que o conhecia e que ele havia sido impedido de entrar no InterFau 2019 (jogos esportivos entre faculdades de arquitetura de São Paulo) após uma denúncia de assédio. A partir desta publicação, duas das mulheres que o acusam, sem que se conhecessem, procuraram a universitária, que as colocou em contato. Elas procuraram as advogadas Juliana Valente e Maíra Pinheiro. Ao apurarem a denúncia do InterFau, chegaram até a terceira mulher.

À época, a Globo se pronunciou.

"A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, como se percebe diariamente em seus programas jornalísticos e mesmo nas obras do entretenimento, e entende que cabe às autoridades a apuração rigorosa de denúncias como estas".

Em nota divulgada à época, a Interfau informou que recebeu uma denúncia contra Prior durante os jogos universitários em 2018 e que decidiu pela expulsão dele naquela edição e nas seguintes, de forma permanente. A comissão informou ainda, no documento, que o teor das acusações recebidas contra Prior naquela ocasião era de assédio e crime sexual.

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