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Hilary Swank diz que Chadwick Boseman foi um herói real

Reprodução/Instagram

Hilary Swank lamentou com tristeza a morte de Chadwick Boseman. Para a atriz, o astro de Pantera Negra foi 'um super herói diário para muita gente'. Swank, de 46 anos, fez sua homenagem a Chadwick depois dele falecer na semana passada aos 43 anos vítima de uma longa batalha silenciosa contra um câncer de cólon.

Hilary elogiou Chadwick por ser 'uma luz brilhante' sobre a importância de 'viver sua vida ao máximo' e 'usar sua voz para o bem'.

Em conversa com Bevy Smith em sua série via rádio, Bevelations, a atriz comentou:

"Isso é de partir o coração. Quero dizer, falamos sobre um super herói real, da vida real. Ele era um super herói diário para muita gente. Não conheço uma pessoa que não diga que ele foi um herói para ela… Só de pensar que ele estava lutando e obviamente com muita dor, e mesmo assim perseverando para fazer filmes importantes e compartilhar sua arte com o mundo, mostrando a importância de viver ao máximo e usar sua voz para o bem…", disse Swank.

A homenagem de Hilary veio depois de muitas celebridades de Hollywood lamentarem a trágica perda, incluindo o icônico ator Harrison Ford, que estrelou com Chadwick no filme 42, em 2013.

Harrison disse: "Chadwick Boseman era tão convincente, poderoso e verdadeiro quanto os personagens que ele escolhia interpretar. Sua inteligência, dignidade e comprometimento profundo inspiram seus colegas e engrandecem as histórias que ele contava… Ele é tão herói quanto os heróis que ele interpretava. Ele é amado e todos sempre sentiremos saudades".

Problemas na quarentena

Hilary Swank não enfrentou bem a quarentena do coronavírus. A atriz de 46 anos comentou em uma nova entrevista que considera a pandemia 'de partir o coração'. Hilary contou à revista OK! que passou por muita coisa nos últimos meses, incluindo a morte de sua avó, e afirmou que não consegue deixar de pensar nas pessoas que perderam seus empregos e estão lutando para pagar suas contas.

"Tem sido uma viagem de montanha-russa. Na maioria das vezes é de partir o coração porque há muitas pessoas que não conseguem sobreviver. Muitas crianças não estão sendo alimentadas porque seus pais não podem trabalhar. As pessoas estão perdendo suas vidas e não conhecemos todos os efeitos do coronavírus ainda, então o desconhecido é realmente assustador. ", comentou.

Hilary também revelou que enfrentou dificuldades quando a pandemia atingiu os Estados Unidos, porque ela levou seu pai – que fez um transplante de pulmão três anos atrás – para Iowa para o funeral de sua mãe em meados de março e achou difícil trazê-lo de volta para casa durante o período de quarentena.

"Minha avó faleceu em 13 de março. Não foi relacionado ao coronavírus. Era a mãe do meu pai que faleceu e eu fui para Iowa para o funeral, mas foi uma jornada difícil porque meu pai fez um transplante de pulmão. Nós fomos ao funeral, mas então, de repente teve o bloqueio e a  quarentena, e você não deveria sair em público, mas eu tinha que levar meu pai para casa em segurança.", relembrou.

Swank ficou três anos fora dos holofotes para cuidar de seu pai quando ele se submeteu ao transplante, e disse que se sente 'abençoada' por poder parar de trabalhar por tanto tempo.

"Eu tirei três anos de trabalho para ser sua única cuidadora quando ele foi diagnosticado. Eles deram a ele três anos de vida se ele não fizesse um transplante. Demora um ano para ver se vai funcionar, então foi uma decisão angustiante porque é a cirurgia mais difícil que você pode fazer. Eu me senti abençoada por poder tirar uma folga do trabalho e ficar bem.", explicou.

"Após o primeiro ano, houve muitas complicações, e é por isso que acabei ficando três anos longe. Não era exatamente o que eu esperava, mas eu não queria que fosse de outra forma.", afirmou.