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José de Abreu: ‘Não dá para respeitar quem apoia Bolsonaro’

Reprodução/Instagram

Nos últimos meses, José de Abreu, que vem aparecendo na telinha como Nilo, na reprise de Avenida Brasil, na Globo, vem aparecendo no noticiário após uma série de postagens contra Regina Duarte e as acusações de ser machista e misógino.

Para quem não sabe, a atriz aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para ocupar a Secretaria Especial da Cultura, algo que deixou José de Abreu inconformado, ameaçando até a “desmascarar” a atriz.

“Lembra de quantos gays lhe tiraram rugas? Coloriram seus cabelos brancos? Criaram figurinos para esconder suas banhas?”, escreveu no Twitter.

Porém, em entrevista à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, José de Abreu disse que recebeu o apoio de várias mulheres e que não dá para respeitar quem apoia Bolsonaro.

“Não existe sexo. Quem apoia miliciano, homofóbico, torturador, pra mim nem humano é. Não dá para respeitar quem apoia o Bolsonaro. Eu não tenho o menor respeito”, afirmou.

“Aquilo que eu postei, que (profissionais de beleza) tiraram as rugas, os cabelos brancos, que costureiros fizeram roupas para esconder as banhas… não é uma criação minha. As pessoas me ligam apavoradas, entendeu? Como é que pode uma atriz participar de um governo desses? É um negócio de louco. Ela diz que recebeu um chamado divino. Porra, é contra índio… ah, não dá. Desculpa. Mas é muito difícil. Nestas afirmações, eu só repliquei o que uma mulher lésbica, da TV Globo, me disse. Isso não é minha criatividade”, afirmou.

José de Abreu ainda lembrou das mulheres que o apoiam nas redes sociais. “E veja quantas mulheres me apoiam no Twitter. Fascista não tem sexo. Simone de Beauvoir falava ‘tornar-se mulher’. Vagina não transforma uma mulher em um ser humano. Assim como o pênis não me transforma em um machista misógino”, comentou.

Porém, admitiu que pode passar do ponto em alguns momentos, quando o assunto é ser machista e misógino.

“Sou, talvez, sim, machista, misógino, por uma educação [que recebi], pela sociedade. Mas a cada dia eu tento ‘mulherar’. A cada dia eu sou menos machista, menos misógino. E tenho certeza disso. Eu piso na bola, às vezes. Mas, numa boa, se há um homem que procura ‘mulherar’ a cada dia sou eu. Eu não vou parar. Não vou parar. Eu sei que estou certo. A minha consciência diz que eu estou certo. E eu vou continuar nessa”, finalizou o ator.

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