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Justiça nega liberdade provisória para filha de Belo

Reprodução/Instagram

Mesmo com uma pensão mensal de R$ 10.450, valor referente a dez salários mínimos, Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor Belo, estava envolvida em crimes para obter dinheiro, motivo pelo qual está presa desde a tarde de quarta-feira (12). A estudante de Odontologia e outras 11 mulheres são suspeitas de integrarem uma quadrilha que aplica golpes por meios eletrônicos. Todas foram presas em flagrante por policiais da Delegacia de Combate às Drogas, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A jovem teve o pedido de liberdade provisória negado pela Justiça na quinta-feira (12). O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu prisão preventiva para ela e para outras 11 detidas, mas a juíza Ariadne Villela Lopes não atendeu a solicitação

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, as vítimas do grupo eram levadas a repassar dados bancários e cartões de crédito a motoboys. Os meliantes utilizavam os cartões e causavam um rombo financeiro nas contas das pessoas. A polícia calcula que a quadrilha lucrava de R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês.

As 12 mulheres presas estariam ligadas a traficantes de drogas do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Por terem filhos menores ou com algum tipo de deficiência, cinco obtiveram o benefício da prisão domiciliar. As demais seguem presas.

Filha de Belo é presa sob acusação de estelionato

Belo pede respeito

Na decisão da juíza, foi avaliado o grau de periculosidade da quadrilha definindo o grupo como uma "organização engajada, articulada, extremamente organizada e hierarquizada".

Segundo os autos, o bando possuía "estrutura de logística montada com notebooks, celulares e, inclusive, havendo um motoboy que realizava a função de arrecadar os cartões de crédito das vítimas".

"Ademais, verifica-se que as práticas visando a crimes se revestiam de ardil, visto que as integrantes da organização criminosa se faziam passar por pessoas trabalhadoras em 'central de telemarketing'", diz o documento.

Por ser estudante universitária, assim como outras detidas, Isadora, segundo a juíza, tem "capacidade de entender e de se autodeterminar de acordo com a própria vontade".

Em comunicado, Belo pediu respeito pelo momento. Ele afirmou que a filha – que mora em São Paulo com a mãe – não o visitava desde o carnaval.

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