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Leandro D’Lucca sobre Cleo: ‘Muito bom poder namorar uma pessoa que se posiciona’

Divulgação/Ludgero Paiva

Existem casais que se formam quando trabalham juntos, foi mais ou menos assim, que aconteceu com o paulista, Leandro D’ Lucca e a atriz e cantora Cleo.

Um encontro que aconteceu em 2017, e após quatro anos, resultou no início de um namoro. Com características em comum, como a busca por uma vida mais tranquila longe da agitação da cidade grande, o casal que está junto há quatro meses, curte a natureza, ouvir músicas e assistir séries. Simpático, Leandro conversou com exclusividade com o OFuxico, e revelou como é namorar uma das mulheres mais empoderadas e feminista. 

Cleo

“É muito bom poder namorar uma pessoa que se posiciona, que busca os seus ideais. Eu fico muito feliz de estar ao lado de uma mulher assim. Eu não sou feminista, mas sou um aliado nessa causa, e cada vez mais, venho me descontruindo para evoluir, não só nessa, como em outras questões, e poder ajudar de alguma forma a mudar e fazer também essa desconstrução do que as pessoas têm sobre este assunto”.

 

“Eu e a Cleo nos conhecemos em 2017, só que por questões de trabalho, não ficamos juntos, mas sempre tivemos uma conexão muito forte, e acabou que tivemos um reencontro, e estamos namorando há quatro meses”, disse Leandro, que tem tomado todos os cuidados para ver a namorada durante a pandemia. “Fazemos o teste de PCR e todos os procedimentos para que a gente tenha cuidado com outras pessoas também”, disse.  

Com algumas tatuagens espalhadas pelo corpo, assim como Cleo, o paulista revelou que além dessas características, o que ele tem em comum com a atriz é:

“Nós dois gostamos muito de estar em contato com a natureza, andar a cavalo, ouvir músicas, assistir séries… Diferenças ainda não tive tempo o suficiente para descobrir e apontar. Quem sabe daqui a algum tempo?! (risos)”.  

Publicação de Cleo na web

Casa de Campo

Diretor da construtora sustentável, Alphaz Concept, Leandro começou a carreira como modelo aos 18 anos, e morou fora do país por um tempo. Bagagem que lhe rendeu conhecimento de sobra, para assumir uma posição na empresa da família, e de quebra construir a casa de campo da namorada em Passa Quatro, no interior de Minas Gerais. Um refúgio cada vez mais comum pra quem está em busca de privacidade.  

“Eu fiquei muito tempo entre Nova York e Milão. Só que a construção civil sempre foi um ramo no qual a minha família trabalhou. Era só uma questão de tempo, porque no fundo, no fundo, o que eu queria mesmo era poder trabalhar com eles e fazer construções sustentáveis. É o que eu amo fazer. A minha experiência na moda foi muito boa porque durante esse período, fiz muitos contatos, conheci vários lugares pelo mundo, e consegui trazer essa experiência para a empresa que é familiar, e por isso, foi super legal essa transição”, explicou Leandro, que garante que a casa da namorada, será construída pelos padrões de sua empresa, toda sustentável e com arquitetura assinada.   

“Eu acredito que a maioria das pessoas sempre tiveram o sonho de ter uma casa no campo ou uma casa de praia. Ainda mais agora, em tempos de covid. As pessoas perceberam que podem trabalhar de maneira remota, nas montanhas ou nas praias, por exemplo, e essa procura começou a ter muito mais demanda. Como a nossa empresa está localizada entre os melhores lugares, um mais bonitos que eu já vi no mundo, com certeza eu nem precisei falar para Cleo, porque quando ela veio cá, sentiu logo de cara”, disse sobre a escolha do lugar para a construção da casa. 

Leandro D’Lucca adora o campo e a conexão com a natureza

Natureza

Aliás, grandes cidades do mundo, como São Paulo, por exemplo, concentra um nível elevado de poluição atmosférica, mas não só isso, consumo exagerado de plástico, desperdício de comida, moradias precárias, enchentes, descarte de lixo, entre outros problemas. Sobre este assunto, Leandro acredita que até os grandes centros urbanos, podem sim, ser sustentáveis.  

“Lamentavelmente o Brasil é um país muito atrasado nesse quesito. Nós temos as instituições governamentais, as informações que vem pela escola, mas mesmo assim é muito pouco. Se cada pessoa tivesse a consciência de, em sua casa, fazer pelo menos coleta seletiva para reciclar lixo, captação de água de chuva, com certeza daria sim, pra gente ter uma cidade grande mais sustentável”, explicou. 

Apaixonado pela natureza, Leandro está sempre em contato com os animais, especialmente cavalgando, mas o mar também é seu refúgio já que ele adora surfar.  

“Eu fui criado entre a natureza, os bichos e o mar. Eu sempre tive uma conexão muito forte com a natureza e desde pequeno a minha mãe separava o lixo para reciclagem, me ensinava a plantar árvores. Eu tenho essa veia desde pequeno. E hoje eu posso alinhar essas três coisas: mar, natureza e os bichos no meu trabalho, logo, acaba sendo o melhor dos mundos para mim", afirmou.

"Desde pequeno meu pai me levava no Parque da Água Branca, para ver exposição de cavalo e foi onde eu me apaixonei. E hoje no haras Alphaz, temos um plantel de 14 cavalos e essa conexão com os bichos, especialmente com os cavalos, é até meio que por ‘telepatia’. Os cavalos são animais que sentem muito a energia e eu adoro fazer doma racional, que é a doma que você entende o cavalo pela essência dele, você não maltrata o cavalo e ensina através do toque e com carinho”, continuou.  

Preocupado com o meio ambiente, Leandro, apesar de fazer parte de uma construtora que visa o lucro, tem consciência sobre a devastação que aconteceu na Amazônia e no Pantanal em 2020.  

“Mais uma vez, lamentavelmente, o brasileiro não tem muita noção por termos toda essa abundância ao nosso alcance. Por exemplo, uma coisa é a utilização da madeira de reflorestamento, que você planta e depois de alguns anos é possível usá-la para casa, móveis e etc. Outra, bem diferente, é você poder cortar um Jacarandá da Amazônia que tem 300 anos. Na verdade, é falta de informação, porque países que já perderam 100% de sua floresta são muito mais preocupados do que o Brasil. A informação tem que ser passada de forma simples e objetiva, para as pessoas começarem a cuidar do patrimônio que é nosso”, afirmou.  

E já que estamos falando em refúgio, Leandro também tem o seu lugar preferido. 

“É até engraçado essa nomenclatura como diretor, porque na verdade, como é uma empresa familiar, eu sempre fiz de tudo, eu sou diretor, fecho business, vendas, trabalho com os cavalos na capineira, sou mestre de obras… Faço um pouco de cada coisa. O lugar que eu escolhi se chama Júpiter, nem é uma das nossas maiores e melhores propriedades, mas quando eu coloquei um aplicativo e virava para o céu, a estrela que estava sempre agindo ali, era Júpiter, é um ponto do universo, pra mim. Cada pessoa tem um lugar. O meu é onde me reconecto com a natureza e sinto uma essência muito forte, uma conexão”, concluiu.

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